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Banco Central anuncia mudanças na divulgação da taxa Selic

O BC também informou que o comunicado e a ata da reunião terão formatos distintos dos publicados até a última reunião

BC: foi anunciada ainda a alteração do dia de divulgação da ata da reunião, com as explicações para a decisão sobre a Selic (REUTERS/Ueslei Marcelino)
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Da Redação

Publicado em 20 de julho de 2016 às 11h22.

O Banco Central ( BC ) informou que a nota à imprensa sobre a decisão do Comitê de Política Monetária ( Copom ) passará a ser divulgada exclusivamente no site da autarquia (www.bcb.gov.br), imediatamente após o término da reunião, a partir das 18 horas. Anteriormente, além da publicação no site, o BC anunciava a decisão para a imprensa.

O BC também informou que o comunicado e a ata da reunião terão formatos distintos daqueles publicados até a última reunião, mas não explicou quais mudanças serão feitas.

Hoje, será anunciada decisão sobre a taxa básica de juros, a Selic , na primeira reunião do Copom sob o comando do novo presidente do BC, Ilan Goldfajn.

Ao assumir o cargo, em junho, Goldfajn disse que um “elemento essencial” na atuação do BC em relação à taxa básica de juros, a Selic, e a inflação é “a comunicação contínua com a sociedade”.

Ele defendeu que a “comunicação precisa ser simples, direta e concisa de modo a transmitir da melhor forma a visão do Banco Central, inclusive as incertezas quanto à perspectiva e diferentes trajetórias para a conjuntura econômica”, disse.

“A comunicação do Banco Central precisa também deixar claras as condições necessárias para as perspectivas apresentadas”, acrescentou. O BC recebeu críticas na gestão de Alexandre Tombini quanto à comunicação, considera confusa por analistas.

No último dia 12, o Banco Central anunciou também que, a partir desta reunião, a divulgação da taxa ocorrerá por volta das 18h, cerca de uma hora depois do fechamento do mercado financeiro. Anteriormente, a taxa Selic era divulgada entre 19h30 e 21h.

O BC anunciou ainda a alteração do dia de divulgação da ata da reunião, com as explicações para a decisão sobre a Selic. Agora, esse documento será divulgado na terça-feira seguinte e não mais às quintas-feiras.

Como funciona

O principal instrumento usado pelo BC para controlar a inflação é a taxa básica de juros, usada nas negociações de títulos públicos no Sistema Especial de Liquidação e Custódia (Selic).

Quando o Copom aumenta a Selic, o objetivo é conter a demanda aquecida, e isso gera reflexos nos preços, porque os juros mais altos encarecem o crédito e estimulam a poupança.

Quando o Copom reduz os juros básicos, a tendência é que o crédito fique mais barato, com incentivo à produção e ao consumo, mas a medida alivia o controle sobre a inflação.

Quando mantém a taxa, o Copom considera que ajustes anteriores foram suficientes para alcançar o objetivo de controlar a inflação.

Desde julho de 2015, os juros básicos estão em 14,25% ao ano, no maior nível desde outubro de 2006.

Pelas expectativas de instituições financeiras, a Selic será mantida nesse patamar na reunião deste mês, mas até o final do ano será reduzida, mesmo com o discurso do BC de que não há espaço para cortes na Selic.

De acordo com as projeções, ao final de 2016 a taxa Selic estará em 13,25% ao ano. Em 2017, a expectativa é de mais cortes na taxa Selic, que encerrá o período em 11% ao ano.

De acordo com a pesquisa do BC junto ao mercado financeiro, a Selic começará a cair em outubro deste ano, quando deve ficar em 13,75%, com nova queda em dezembro para 13,25% ao ano.

Na reunião marcada para agosto deste ano, não há expectativa de redução da Selic. Por essas projeções, a Selic continuará a ser reduzida no próximo ano até outubro, quando deve chegar a 11% ao ano e será mantida nesse patamar na reunião do Copom de dezembro de 2017.

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O Banco Central ( BC ) informou que a nota à imprensa sobre a decisão do Comitê de Política Monetária ( Copom ) passará a ser divulgada exclusivamente no site da autarquia (www.bcb.gov.br), imediatamente após o término da reunião, a partir das 18 horas. Anteriormente, além da publicação no site, o BC anunciava a decisão para a imprensa.

O BC também informou que o comunicado e a ata da reunião terão formatos distintos daqueles publicados até a última reunião, mas não explicou quais mudanças serão feitas.

Hoje, será anunciada decisão sobre a taxa básica de juros, a Selic , na primeira reunião do Copom sob o comando do novo presidente do BC, Ilan Goldfajn.

Ao assumir o cargo, em junho, Goldfajn disse que um “elemento essencial” na atuação do BC em relação à taxa básica de juros, a Selic, e a inflação é “a comunicação contínua com a sociedade”.

Ele defendeu que a “comunicação precisa ser simples, direta e concisa de modo a transmitir da melhor forma a visão do Banco Central, inclusive as incertezas quanto à perspectiva e diferentes trajetórias para a conjuntura econômica”, disse.

“A comunicação do Banco Central precisa também deixar claras as condições necessárias para as perspectivas apresentadas”, acrescentou. O BC recebeu críticas na gestão de Alexandre Tombini quanto à comunicação, considera confusa por analistas.

No último dia 12, o Banco Central anunciou também que, a partir desta reunião, a divulgação da taxa ocorrerá por volta das 18h, cerca de uma hora depois do fechamento do mercado financeiro. Anteriormente, a taxa Selic era divulgada entre 19h30 e 21h.

O BC anunciou ainda a alteração do dia de divulgação da ata da reunião, com as explicações para a decisão sobre a Selic. Agora, esse documento será divulgado na terça-feira seguinte e não mais às quintas-feiras.

Como funciona

O principal instrumento usado pelo BC para controlar a inflação é a taxa básica de juros, usada nas negociações de títulos públicos no Sistema Especial de Liquidação e Custódia (Selic).

Quando o Copom aumenta a Selic, o objetivo é conter a demanda aquecida, e isso gera reflexos nos preços, porque os juros mais altos encarecem o crédito e estimulam a poupança.

Quando o Copom reduz os juros básicos, a tendência é que o crédito fique mais barato, com incentivo à produção e ao consumo, mas a medida alivia o controle sobre a inflação.

Quando mantém a taxa, o Copom considera que ajustes anteriores foram suficientes para alcançar o objetivo de controlar a inflação.

Desde julho de 2015, os juros básicos estão em 14,25% ao ano, no maior nível desde outubro de 2006.

Pelas expectativas de instituições financeiras, a Selic será mantida nesse patamar na reunião deste mês, mas até o final do ano será reduzida, mesmo com o discurso do BC de que não há espaço para cortes na Selic.

De acordo com as projeções, ao final de 2016 a taxa Selic estará em 13,25% ao ano. Em 2017, a expectativa é de mais cortes na taxa Selic, que encerrá o período em 11% ao ano.

De acordo com a pesquisa do BC junto ao mercado financeiro, a Selic começará a cair em outubro deste ano, quando deve ficar em 13,75%, com nova queda em dezembro para 13,25% ao ano.

Na reunião marcada para agosto deste ano, não há expectativa de redução da Selic. Por essas projeções, a Selic continuará a ser reduzida no próximo ano até outubro, quando deve chegar a 11% ao ano e será mantida nesse patamar na reunião do Copom de dezembro de 2017.

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