Bancários fecham 7,9 mil agências e decidem ampliar a greve
Reunião do Comando Nacional dos Bancários aprovou a orientação estimulando os sindicatos regionais a ampliar o movimento
Da Redação
Publicado em 3 de outubro de 2011 às 20h42.
São Paulo – A greve dos bancários manteve fechados, hoje (3), 7,9 mil agência e centros administrativos em todo o país, segundo a Confederação Nacional dos Trabalhadores do Ramo Financeiro (Contraf). O balanço foi divulgado após reunião do Comando Nacional dos Bancários, quando foi aprovada a orientação para que os sindicatos regionais se mobilizem para ampliar o movimento.
Segundo a Contraf, desde o início da greve, na terça-feira da semana passada (27), a Federação Nacional de Bancos (Fenaban) não apresentou nova proposta além da que prevê reajuste salarial de 8%, rejeitada pela categoria. Os bancários argumentam que o percentual é baixo e significa apenas 0,56% de aumento real. Os trabalhadores reivindicam reajuste de 12,8%, um aumento de 5% sobre a inflação.
A categoria também quer maior participação nos lucros e resultados e elevação do piso salarial. “O salario inicial dos bancários brasileiros é menor que o piso dos trabalhadores argentinos e uruguaios. Isso é um absurdo, uma vez que os bancos brasileiros estão entre os maiores e mais lucrativos do continente”, reclamou o presidente da Contraf, Carlos Cordeiro.
São Paulo – A greve dos bancários manteve fechados, hoje (3), 7,9 mil agência e centros administrativos em todo o país, segundo a Confederação Nacional dos Trabalhadores do Ramo Financeiro (Contraf). O balanço foi divulgado após reunião do Comando Nacional dos Bancários, quando foi aprovada a orientação para que os sindicatos regionais se mobilizem para ampliar o movimento.
Segundo a Contraf, desde o início da greve, na terça-feira da semana passada (27), a Federação Nacional de Bancos (Fenaban) não apresentou nova proposta além da que prevê reajuste salarial de 8%, rejeitada pela categoria. Os bancários argumentam que o percentual é baixo e significa apenas 0,56% de aumento real. Os trabalhadores reivindicam reajuste de 12,8%, um aumento de 5% sobre a inflação.
A categoria também quer maior participação nos lucros e resultados e elevação do piso salarial. “O salario inicial dos bancários brasileiros é menor que o piso dos trabalhadores argentinos e uruguaios. Isso é um absurdo, uma vez que os bancos brasileiros estão entre os maiores e mais lucrativos do continente”, reclamou o presidente da Contraf, Carlos Cordeiro.