Balança tem déficit de US$ 878 mi na 2ª semana do mês
No ano, importações cresceram mais que o dobro das exportações, afirmou o Ministério do Desenvolvimento, Indústria e Comercio Exterior
Da Redação
Publicado em 14 de janeiro de 2013 às 15h50.
Brasília - A balança comercial brasileira aprofundou o déficit na segunda semana de janeiro e, desde o início do ano, já acumula um saldo negativo de US$ 978 milhões, segundo dados divulgados nesta segunda-feira pelo Ministério do Desenvolvimento, Indústria e Comercio Exterior (MDIC).
Na segunda semana do mês, que considera as transações dos dias 7 a 11, o déficit foi de US$ 878 milhões, fruto de exportações no valor de US$ 4,027 bilhões e de importações de US$ 4,905 bilhões. Na primeira semana de 2013, que contou com apenas três dias úteis, a balança tinha registrado saldo negativo de US$ 100 milhões.
De acordo com o MDIC, foi registrado um aumento no ano nas importações de mais do dobro do que o valor visto nas exportações, o que levou ao saldo negativo de US$ 878 milhões dos dias 7 a 11 de janeiro. De acordo com os números divulgados pelo MDIC, enquanto as vendas subiram, em média, 6,9% no período na comparação com a média de janeiro do ano passado, as compras avançaram 14,3% na mesma base de comparação.
A média diária das exportações em 2013 até a segunda semana de janeiro ficou em US$ 784,6 milhões ante US$ 733,7 milhões vista ao longo do mesmo mês do ano passado. Conforme o MDIC, houve alta nas três categorias de produtos. No caso dos semimanufaturados, a elevação foi de 10,5% no período, passando de US$ 113,8 milhões para US$ 125,7 milhões. Os principais destaques foram ferro fundido, ouro, celulose, açúcar em bruto e ferro e aço.
As vendas de itens básicos subiram 7,2%, passando de US$ 316,1 milhões para US$ 338,8 milhões, influenciadas por milho em grãos, trigo em grãos, minério de cobre, carne bovina e minério de ferro. Já os manufaturados avançaram 5,5%, ao saírem de uma média diária de US$ 281,7 milhões para US$ 297 milhões. Os destaques nesse grupo foram torneiras e válvulas, etanol, suco de laranja congelado, óxidos e hidróxidos de alumínio, suco de laranja não congelado, laminados planos de ferro ou aço, automóveis e açúcar refinado.
No caso das importações, a média diária de 2013 até a segunda semana de janeiro ficou em US$ 906,9 milhões ante a média de janeiro do ano passado de US$ 793,1 milhões. O MDIC citou que entre os aumentos de gastos vale ressaltar os com produtos das indústrias químicas (67%), cereais e produtos de moagem (48,1%), produtos farmacêuticos (39,4%), combustíveis e lubrificantes (39,3%), fibras sintéticas e artificiais (30,7%), químicos orgânicos e inorgânicos (30,1%), aeronaves e peças (24,8%) e equipamentos eletroeletrônicos (16,4%).
Brasília - A balança comercial brasileira aprofundou o déficit na segunda semana de janeiro e, desde o início do ano, já acumula um saldo negativo de US$ 978 milhões, segundo dados divulgados nesta segunda-feira pelo Ministério do Desenvolvimento, Indústria e Comercio Exterior (MDIC).
Na segunda semana do mês, que considera as transações dos dias 7 a 11, o déficit foi de US$ 878 milhões, fruto de exportações no valor de US$ 4,027 bilhões e de importações de US$ 4,905 bilhões. Na primeira semana de 2013, que contou com apenas três dias úteis, a balança tinha registrado saldo negativo de US$ 100 milhões.
De acordo com o MDIC, foi registrado um aumento no ano nas importações de mais do dobro do que o valor visto nas exportações, o que levou ao saldo negativo de US$ 878 milhões dos dias 7 a 11 de janeiro. De acordo com os números divulgados pelo MDIC, enquanto as vendas subiram, em média, 6,9% no período na comparação com a média de janeiro do ano passado, as compras avançaram 14,3% na mesma base de comparação.
A média diária das exportações em 2013 até a segunda semana de janeiro ficou em US$ 784,6 milhões ante US$ 733,7 milhões vista ao longo do mesmo mês do ano passado. Conforme o MDIC, houve alta nas três categorias de produtos. No caso dos semimanufaturados, a elevação foi de 10,5% no período, passando de US$ 113,8 milhões para US$ 125,7 milhões. Os principais destaques foram ferro fundido, ouro, celulose, açúcar em bruto e ferro e aço.
As vendas de itens básicos subiram 7,2%, passando de US$ 316,1 milhões para US$ 338,8 milhões, influenciadas por milho em grãos, trigo em grãos, minério de cobre, carne bovina e minério de ferro. Já os manufaturados avançaram 5,5%, ao saírem de uma média diária de US$ 281,7 milhões para US$ 297 milhões. Os destaques nesse grupo foram torneiras e válvulas, etanol, suco de laranja congelado, óxidos e hidróxidos de alumínio, suco de laranja não congelado, laminados planos de ferro ou aço, automóveis e açúcar refinado.
No caso das importações, a média diária de 2013 até a segunda semana de janeiro ficou em US$ 906,9 milhões ante a média de janeiro do ano passado de US$ 793,1 milhões. O MDIC citou que entre os aumentos de gastos vale ressaltar os com produtos das indústrias químicas (67%), cereais e produtos de moagem (48,1%), produtos farmacêuticos (39,4%), combustíveis e lubrificantes (39,3%), fibras sintéticas e artificiais (30,7%), químicos orgânicos e inorgânicos (30,1%), aeronaves e peças (24,8%) e equipamentos eletroeletrônicos (16,4%).