Economia

Balança comercial tem superávit de US$ 3,921 bilhões em outubro

O superávit em outubro ficou maior do que o registrado em igual mês de 2021, quando alcançou US$ 2,063 bilhões

Os dados foram divulgados nesta terça-feira, 1º de novembro, pela Secretaria de Comércio Exterior, (Amanda Perobelli/Reuters)

Os dados foram divulgados nesta terça-feira, 1º de novembro, pela Secretaria de Comércio Exterior, (Amanda Perobelli/Reuters)

EC

Estadão Conteúdo

Publicado em 1 de novembro de 2022 às 16h29.

Última atualização em 1 de novembro de 2022 às 18h37.

A balança comercial brasileira registrou superávit de US$ 3,921 bilhões em outubro. Os dados foram divulgados nesta terça-feira, 1º de novembro, pela Secretaria de Comércio Exterior, do Ministério da Economia.

O superávit em outubro ficou maior do que o registrado em igual mês de 2021, quando alcançou US$ 2,063 bilhões. No mês passado, a corrente de comércio (soma das exportações e importações) avançou 23,6% em igual comparação.

O resultado veio perto do piso das estimativas de analistas ouvidos pelo Projeções Broadcast, que iam de US$ 3,8 bilhões a US$ 5,4 bilhões, com mediana em US$ 4,2 bilhões.

As exportações somaram US$ 27,298 bilhões em outubro, alta de 27 1% ante outubro de 2021. Já as importações chegaram a US$ 23,377 bilhões no mês passado (+19,8%). Na quinta semana de outubro, que teve apenas o dia 31, o saldo comercial foi positivo em US$ 500 milhões.

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No ano, a balança comercial acumula superávit de US$ 51,639 bilhões. O valor é 11,7% menor do que o de igual intervalo do ano passado. Houve um aumento de 19,1% nas exportações e de 29 3% nas importações do período.

Em outubro, na comparação pela média diária, houve alta de 97,0% nas exportações em agropecuária, puxada principalmente por milho (+468,0%), café não torrado (+53,9%) e soja (+52,5%).

Houve crescimento de 31,6% nas vendas da indústria de transformação, especialmente carne bovina (+173,5%), açúcares e melaços (+90,6%) e farelos de soja (+69,1%). Houve ainda queda de 17,9% em indústria extrativa.

Já nas importações, houve queda de 7,9% em agropecuária, crescimento de 91,0% em indústria extrativa e expansão de 18,7% em indústria da transformação.

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