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Azevêdo pede engajamento antes de reunião da OMC

De acordo com o diretor, foram feitos progressos recentemente, mas não no ritmo necessário para que se obtenha sucesso no encontro de Bali

EXAME.com (EXAME.com)
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Da Redação

Publicado em 30 de setembro de 2013 às 17h07.

São Paulo - O diretor-geral da Organização Mundial do Comércio (OMC), Roberto Azevêdo, enviou nesta segunda-feira, 30, uma carta aos ministros dos países-membros, em que apela por um maior engajamento nas negociações sobre a liberalização do comércio global e alerta que a credibilidade da instituição está em risco.

O esforço ocorre antes da 9ª Conferência Ministerial da OMC, marcada para o início de dezembro, em Bali (Indonésia).

"O engajamento político está se tornando cada vez mais essencial. Eu estou pedindo aos ministros para considerar o cenário mais amplo: o destino do nosso braço de negociação e, com ele, da Agenda de Desenvolvimento de Doha. Mais importante, como eu tenho destacado repetidamente, é que está em jogo a credibilidade do sistema multilateral de comércio", afirma Azevêdo, conforme texto divulgado no site da OMC.

De acordo com o diretor, foram feitos progressos recentemente, mas não no ritmo necessário para que se obtenha sucesso no encontro de Bali.

"As coisas precisam mudar, e mudar rápido", defendeu. Segundo ele, os grupos técnicos de trabalho precisam chegar a um acordo até o fim de outubro, para que em novembro as propostas sejam finalizadas.

Ele citou dificuldades em propostas de países emergentes, como a disputa envolvendo a produção de algodão e acordos na área de serviços.

"Isso significa que, a partir de agora, precisamos trabalhar como se todos os dias fossem dias úteis. Não vamos chegar a um acordo em um passe de mágica, e sim por meio de uma determinação coletiva e de um esforço para superar diferenças e encontrar consenso", declarou Azevêdo.

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O esforço ocorre antes da 9ª Conferência Ministerial da OMC, marcada para o início de dezembro, em Bali (Indonésia).

"O engajamento político está se tornando cada vez mais essencial. Eu estou pedindo aos ministros para considerar o cenário mais amplo: o destino do nosso braço de negociação e, com ele, da Agenda de Desenvolvimento de Doha. Mais importante, como eu tenho destacado repetidamente, é que está em jogo a credibilidade do sistema multilateral de comércio", afirma Azevêdo, conforme texto divulgado no site da OMC.

De acordo com o diretor, foram feitos progressos recentemente, mas não no ritmo necessário para que se obtenha sucesso no encontro de Bali.

"As coisas precisam mudar, e mudar rápido", defendeu. Segundo ele, os grupos técnicos de trabalho precisam chegar a um acordo até o fim de outubro, para que em novembro as propostas sejam finalizadas.

Ele citou dificuldades em propostas de países emergentes, como a disputa envolvendo a produção de algodão e acordos na área de serviços.

"Isso significa que, a partir de agora, precisamos trabalhar como se todos os dias fossem dias úteis. Não vamos chegar a um acordo em um passe de mágica, e sim por meio de uma determinação coletiva e de um esforço para superar diferenças e encontrar consenso", declarou Azevêdo.

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