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Azevêdo defende modernização da OMC

Segundo ele, não há mais uma homogeneidade nas decisões e isso deve ser considerado para mudar a estrutura da organização

O novo diretor-geral da Organização Mundial do Comércio (OMC), o embaixador Roberto Carvalho de Azevêdo: para Azevêdo, a modernização da OMC está atrelada à “vontade política”. (Antonio Cruz/ABr)
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Da Redação

Publicado em 23 de maio de 2013 às 13h26.

Brasília - O novo diretor-geral da Organização Mundial do Comércio (OMC) , o embaixador Roberto Carvalho de Azevêdo, defendeu hoje (23) que o órgão se modernize e adapte à nova realidade mundial. Segundo ele, não há mais uma homogeneidade nas decisões e isso deve ser considerado para mudar a estrutura da organização. Ele disse que pretende manter a tradição do órgão na escolha dos seus subdiretores.

Para Azevêdo, a modernização da OMC está atrelada à “vontade política”. “A organização tem de se modernizar, tem de discutir temas atuais, atualizar suas disciplinas e maneiras de funcionamento, tem de ser mais inclusiva e diversa, analisar os temas sobre várias perspectivas. Isso vai acontecer naturalmente. Não é nada que se pretenda impor”, disse ele, que participou de audiência pública na Comissão de Relações Exteriores no Senado.

“Ou nós mudamos ou a organização vai sofrer seriamente. É preciso ter vontade política e os membros sabem disso”, ressaltou o embaixador. “A OMC tem de absorver essa nova realidade. O núcleo decisório mudou, não é mais tão homogêneo. A homogeneidade não existe mais. Hoje há uma diversidade. Isso não é uma opção. É uma realidade. Não se luta contra ela”.

Ao ser perguntado sobre a escolha de quatro subdiretores, que serão subordinados a ele, o embaixador disse que fará ainda este ano, mas não definiu prazos. Ele avisou que seguirá a tradição da organização. “É uma decisão que será tomada no futuro próximo. Não há prazo. Eu ainda não decidi sobre isso”, disse.

O diplomata toma posse em 1º de setembro, substituindo o francês Pascal Lamy, para um mandato de quatro anos. Azevêdo esteve nos últimos dias no Senado e na Câmara. Ainda hoje ele se reúne com a presidenta Dilma Rousseff, no Palácio do Planalto.

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Para Azevêdo, a modernização da OMC está atrelada à “vontade política”. “A organização tem de se modernizar, tem de discutir temas atuais, atualizar suas disciplinas e maneiras de funcionamento, tem de ser mais inclusiva e diversa, analisar os temas sobre várias perspectivas. Isso vai acontecer naturalmente. Não é nada que se pretenda impor”, disse ele, que participou de audiência pública na Comissão de Relações Exteriores no Senado.

“Ou nós mudamos ou a organização vai sofrer seriamente. É preciso ter vontade política e os membros sabem disso”, ressaltou o embaixador. “A OMC tem de absorver essa nova realidade. O núcleo decisório mudou, não é mais tão homogêneo. A homogeneidade não existe mais. Hoje há uma diversidade. Isso não é uma opção. É uma realidade. Não se luta contra ela”.

Ao ser perguntado sobre a escolha de quatro subdiretores, que serão subordinados a ele, o embaixador disse que fará ainda este ano, mas não definiu prazos. Ele avisou que seguirá a tradição da organização. “É uma decisão que será tomada no futuro próximo. Não há prazo. Eu ainda não decidi sobre isso”, disse.

O diplomata toma posse em 1º de setembro, substituindo o francês Pascal Lamy, para um mandato de quatro anos. Azevêdo esteve nos últimos dias no Senado e na Câmara. Ainda hoje ele se reúne com a presidenta Dilma Rousseff, no Palácio do Planalto.

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