Mulher preenche documentação para tentar uma oportunidade de emprego em Nova York (Shannon Stapleton/Reuters)
Da Redação
Publicado em 9 de agosto de 2012 às 10h36.
Washington - O número de novos pedidos de auxílio-desemprego nos Estados Unidos caíram inesperadamente na semana passada, de acordo com dados do Departamento do Trabalho divulgados nesta quinta-feira, sugerindo uma melhora modesta no mercado de trabalho do país.
Os pedidos iniciais de auxílio-desemprego caíram em 6 mil, para 361 mil, segundo dados ajustados sazonalmente. O número da semana anterior foi revisada para 367 mil ante 365 mil previamente reportado.
Economistas consultados pela Reuters esperavam que os pedidos subissem para 370 mil na semana passada. A média móvel de quatro semanas, considerada uma medida melhor das tendências do mercado de trabalho, subiu em 2.250, para 368.250.
Problemas antecedendo o momento de fechamento temporário das plantas de fabricantes de automóveis para reequipamento causaram amplas variações nos pedidos em julho, deixando difícil obter uma leitura clara do mercado de trabalho.
O relatório da semana passada foi o primeiro em várias semanas a não ser afetado pelo fechamento das plantas, e a queda nos novos pedidos de auxílio-desemprego deram um sinal esperançoso para o mercado de trabalho do país.
Fora do setor agrícola, foram criados 163 mil postos de trabalho em julho, a maior quantidade em cinco meses, após três meses seguidos de ganhos abaixo de 100 mil. Mas a taxa de desemprego subiu para 8,3 por cento.
Temores de grandes cortes de gastos do governo e aumento dos impostos programados para começarem na virada do ano e a contínua crise da dívida da Europa estão deixando as empresas cautelosas para contratar novos funcionários, de acordo com economistas.
O número de pessoas que ainda está recebendo o benefício sob programas regulares do Estado após a primeira semana de ajuda subiu em 53 mil, para 3,33 milhões, na semana encerrada em 28 de julho, mostrou o relatório dos pedidos de auxílio-desemprego.
Um total de 5,75 milhões de norte-americanos estavam recebendo o benefício sob todos os programas na semana encerrada em 21 de julho, queda de 214.367 em relação à semana anterior.