Economia

Auxílio-desemprego nos EUA sobe, mas média móvel cai

Os pedidos iniciais de auxílio-desemprego subiram em 2 mil, para 366 mil, segundo dados ajustados sazonalmente


	Informação é do Departamento do Trabalho dos Estados Unidos
 (Jonathan Ferrey/Getty Images)

Informação é do Departamento do Trabalho dos Estados Unidos (Jonathan Ferrey/Getty Images)

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Da Redação

Publicado em 16 de agosto de 2012 às 11h11.

Washington - O número de novos pedidos de auxílio-desemprego nos Estados Unidos subiu na semana passada, mas uma leitura de tendência ter caído para próximo da mínima de quatro anos, o que aponta para uma melhora contínua no mercado de trabalho.

Os pedidos iniciais de auxílio-desemprego subiram em 2 mil, para 366 mil, segundo dados ajustados sazonalmente, informou nesta quinta-feira o Departamento do Trabalho do país. O resultado veio em linha com a pesquisa da Reuters.

Os dados de pedidos, que variou amplamente em julho devido a fechamentos sazonais em fábricas de automóveis, estão agora dando um quadro mais claro sobre a melhora no mercado de trabalho.

O número da semana anterior foi revisado para 364 mil, ante 361 mil previamente reportado. A média móvel de quatro semanas, considerada uma medida melhor das tendências do mercado de trabalho, caiu em 5.500, para 363.750. Essa foi a menor leitura desde março --e a segunda menor desde abril de 2008.

Foram criadas 163 mil vagas de trabalho fora do setor agrícola nos Estados Unidos em julho, depois de três meses seguidos de ganhos abaixo de 100 mil, apesar de a taxa de desemprego ter aumentado para 8,3 por cento.

A retomada das contratações no mês passado, juntamente com os ganhos de vendas no varejo e produção manufatureira, diminuiu as expectativas de que o Federal Reserve, o banco central dos Estados Unidos, pode em breve aumentar os esforços para ajudar a economia com uma terceira rodada de compra de títulos. Autoridades do Fed revisarão a política monetária na próxima reunião de 12 e 13 de setembro.

A economia norte-americana ainda enfrenta uma série de ameaças, incluindo uma possibilidade sombria de que o governo aumentará os impostos e cortará os gastos. Isso já está prejudicando o sentimento do empresário.

A deterioração da crise da dívida europeia também ameaça e está pesando sobre a economia global. O Ministério do Comércio da China informou na quinta-feira que as perspectivas para suas exportações pioraram.

O número de pessoas que ainda estão recebendo o benefício sob programas regulares do Estados após a primeira semana de ajuda caiu em 31 mil, para 3,305 milhões na semana encerrada em 4 de agosto, mostrou o relatório.

Um total de 5,68 milhões de norte-americanos estava recebendo auxílio-desemprego sob todos os programa na semana encerrada em 28 de julho, uma queda de 69.782 em relação a semana anterior.

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