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Austrália critica a "austeridade sem sentido" da Europa

O tesoureiro da Austrália, Wayne Swan, culpou a Europa por agir como um "freio de mão" no crescimento global

A primeira-ministra da Austrália Julia Gillard durante coletiva de imprensa ao lado do tesoureiro Wayne Swan (REUTERS/Andrew Taylor)
DR

Da Redação

Publicado em 17 de abril de 2013 às 07h07.

Sydney - O tesoureiro da Austrália , Wayne Swan, culpou a Europa por agir como um "freio de mão" no crescimento global e pediu a estes governos que diminuam o ritmo de austeridade.

"Nós precisamos que as economias desenvolvidas tirem o freio de mão do crescimento", disse Swan em uma entrevista ao The Wall Street Journal. Segundo o tesoureiro, o "freio de mão" vem de uma "austeridade sem sentido". "Precisamos que novas fontes de crescimento venham de economias desenvolvidas, particularmente da Europa, mas em um momento de austeridade fiscal há uma quebra enorme no crescimento."

O G-20 deve se concentrar em aumentar os gastos do governo para estimular o crescimento, o que, segundo Swan - que dirige a 12ª maior economia do mundo -, também ajudará a aliviar as tensões cambiais entre os seus membros.

"A Ásia não pode continuar a carregar o peso, fazer todo o trabalho pesado na economia global", disse Swan. "Precisamos ver um esforço maior em termos de políticas que promovam o crescimento de economias desenvolvidas na Europa."

Os comentários foram feitos antes das reuniões de ministros de Finanças do G-20 e do Fundo Monetário Internacional (FMI) em Washington nesta semana.

Buscando manter uma frágil recuperação global no caminho certo, o FMI pediu na terça-feira aos países que podem arcar - incluindo os EUA e o Reino Unido - que reduzissem o ritmo de suas medidas de austeridade.

O FMI advertiu que um aperto "muito forte" nos EUA poderá desacelerar o crescimento neste ano. Os cortes automáticos de gastos foram o "caminho errado" para reduzir o déficit orçamentário, disse a instituição em seu relatório semestral sobre o crescimento econômico. As informações são da Dow Jones.

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"Nós precisamos que as economias desenvolvidas tirem o freio de mão do crescimento", disse Swan em uma entrevista ao The Wall Street Journal. Segundo o tesoureiro, o "freio de mão" vem de uma "austeridade sem sentido". "Precisamos que novas fontes de crescimento venham de economias desenvolvidas, particularmente da Europa, mas em um momento de austeridade fiscal há uma quebra enorme no crescimento."

O G-20 deve se concentrar em aumentar os gastos do governo para estimular o crescimento, o que, segundo Swan - que dirige a 12ª maior economia do mundo -, também ajudará a aliviar as tensões cambiais entre os seus membros.

"A Ásia não pode continuar a carregar o peso, fazer todo o trabalho pesado na economia global", disse Swan. "Precisamos ver um esforço maior em termos de políticas que promovam o crescimento de economias desenvolvidas na Europa."

Os comentários foram feitos antes das reuniões de ministros de Finanças do G-20 e do Fundo Monetário Internacional (FMI) em Washington nesta semana.

Buscando manter uma frágil recuperação global no caminho certo, o FMI pediu na terça-feira aos países que podem arcar - incluindo os EUA e o Reino Unido - que reduzissem o ritmo de suas medidas de austeridade.

O FMI advertiu que um aperto "muito forte" nos EUA poderá desacelerar o crescimento neste ano. Os cortes automáticos de gastos foram o "caminho errado" para reduzir o déficit orçamentário, disse a instituição em seu relatório semestral sobre o crescimento econômico. As informações são da Dow Jones.

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