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Ausência de Dilma não impede presença do Brasil em Davos

Antonio Patriota disse que país vai receber atenção internacional durante o Fórum Econômico, apesar da ausência da presidente

O Ministro das Relações Exteriores brasileiro, Antonio Patriota, em Davos (Pablo Porciuncula/AFP)
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Da Redação

Publicado em 18 de julho de 2012 às 18h18.

Davos - O Ministro das Relações Exteriores brasileiro, Antonio Patriota, minimizou nesta sexta-feira a ausência da presidente Dilma no Fórum Econômico Mundial. Dilma preferiu ir ao Fórum Social de Porto Alegre e, em seguida, viajar para Cuba, mas disse que o Brasil está "bastante presente" em Davos .

"Há grande interesse no que temos a dizer", disse o ministro a repórteres em um hotel em Davos.

"Este é um momento em que o Brasil é indicado como uma grande força no campo da economia global", disse Patriota, que acredita que não deve haver nenhuma necessidade, como no passado, de convencer os líderes mundiais da força da economia brasileira e da importância que assumiu o gigante sul-americano no cenário geopolítico mundial.

Segundo Patriota, o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva, mentor político da atual presidente, deu os alicerces para essa consolidação da economia brasileira nos oito anos que permaneceu no poder.

O modelo econômico do Brasil, que combinou uma política social com a de mercado e permitiu tirar milhões da pobreza nos últimos anos, tem servido muitas vezes como um exemplo.

"Cada Estado encontra o seu caminho", lembrou Patriota, que disse que "os fundamentalismos estão desacreditados", mesmo na economia.

Em Porto Alegre, Dilma Rousseff, que esteve em Davos na última edição do Fórum, pediu um "novo modelo de desenvolvimento" que ligue o crescimento à criação de empregos, que combata a pobreza e reduza as desigualdades e que estimule um desenvolvimento sustentável dos recursos naturais.

A tarefa de "desenvolver novos modelos" para o capitalismo do século XXI tem sido um dos principais temas discutidos no Fórum.


Mesmo com o crescimento comprometido nos países desenvolvidos, particularmente na Europa, ameaçada pela recessão e pela crise da dívida, a economia do Brasil mostra uma força à prova de recessão.

O gigante sul-americano crescerá 4% este ano, em comparação a 3% em 2011.

Já quando questionado sobre direitos humanos em Cuba, o ministro optou por permanecer em silêncio.

"O silêncio pode ser para os seus ouvidos não para os cubanos", disse o ministro a um repórter.

"Parece uma situação emergente, mas há outras situações mais preocupantes, como em Guantánamo", o ministro resolvido.

A agenda de Patriota em Davos tem sido intensa. As reuniões incluem o secretário-geral das Nações Unidas, Ban Ki-moon, o magnata da informática, Bill Gates, o candidato às eleições mexicanas favorito nas pesquisas, Enrique Peña Nieto, responsáveis suíços, paquistaneses, ingleses, quenianos, portugueses, ou representantes da ASEAN, um fórum do sudeste da Ásia com o qual o Brasil terá "cada vez mais contato".

A Rio+20, conferência sobre desenvolvimento sustentável sediada pelo Brasil de 13 a 22 de junho também têm sido uma prioridade na agenda do ministro em Davos.

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Davos - O Ministro das Relações Exteriores brasileiro, Antonio Patriota, minimizou nesta sexta-feira a ausência da presidente Dilma no Fórum Econômico Mundial. Dilma preferiu ir ao Fórum Social de Porto Alegre e, em seguida, viajar para Cuba, mas disse que o Brasil está "bastante presente" em Davos .

"Há grande interesse no que temos a dizer", disse o ministro a repórteres em um hotel em Davos.

"Este é um momento em que o Brasil é indicado como uma grande força no campo da economia global", disse Patriota, que acredita que não deve haver nenhuma necessidade, como no passado, de convencer os líderes mundiais da força da economia brasileira e da importância que assumiu o gigante sul-americano no cenário geopolítico mundial.

Segundo Patriota, o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva, mentor político da atual presidente, deu os alicerces para essa consolidação da economia brasileira nos oito anos que permaneceu no poder.

O modelo econômico do Brasil, que combinou uma política social com a de mercado e permitiu tirar milhões da pobreza nos últimos anos, tem servido muitas vezes como um exemplo.

"Cada Estado encontra o seu caminho", lembrou Patriota, que disse que "os fundamentalismos estão desacreditados", mesmo na economia.

Em Porto Alegre, Dilma Rousseff, que esteve em Davos na última edição do Fórum, pediu um "novo modelo de desenvolvimento" que ligue o crescimento à criação de empregos, que combata a pobreza e reduza as desigualdades e que estimule um desenvolvimento sustentável dos recursos naturais.

A tarefa de "desenvolver novos modelos" para o capitalismo do século XXI tem sido um dos principais temas discutidos no Fórum.


Mesmo com o crescimento comprometido nos países desenvolvidos, particularmente na Europa, ameaçada pela recessão e pela crise da dívida, a economia do Brasil mostra uma força à prova de recessão.

O gigante sul-americano crescerá 4% este ano, em comparação a 3% em 2011.

Já quando questionado sobre direitos humanos em Cuba, o ministro optou por permanecer em silêncio.

"O silêncio pode ser para os seus ouvidos não para os cubanos", disse o ministro a um repórter.

"Parece uma situação emergente, mas há outras situações mais preocupantes, como em Guantánamo", o ministro resolvido.

A agenda de Patriota em Davos tem sido intensa. As reuniões incluem o secretário-geral das Nações Unidas, Ban Ki-moon, o magnata da informática, Bill Gates, o candidato às eleições mexicanas favorito nas pesquisas, Enrique Peña Nieto, responsáveis suíços, paquistaneses, ingleses, quenianos, portugueses, ou representantes da ASEAN, um fórum do sudeste da Ásia com o qual o Brasil terá "cada vez mais contato".

A Rio+20, conferência sobre desenvolvimento sustentável sediada pelo Brasil de 13 a 22 de junho também têm sido uma prioridade na agenda do ministro em Davos.

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