Aumento da Selic contraria interesses da economia, diz Abad
A alta da taxa básica de juros seria um “remédio amargo cuja eficácia é duvidosa, enquanto o prejuízo à economia é mais do que certo”, diz a associação
Da Redação
Publicado em 28 de agosto de 2013 às 21h57.
Brasília – A elevação da taxa básica de juros (Selic) para 9% ao ano, sob a justificativa de conter a inflação, é vista pela Associação Brasileira de Atacadistas e Distribuidores (Abad) como um “remédio amargo cuja eficácia é duvidosa, enquanto o prejuízo à economia é mais do que certo”.
Em nota divulgada logo depois de o Comitê de Política Monetária (Copom) do Banco Central (BC) anunciar o aumento da Selic, o presidente da Abad, José do Egito Frota Lopes Filho, disse que as justificativas para o aumento “não contemplam a elevação de preços dos serviços, que compõem a inflação e respondem lentamente a qualquer medida governamental”.
Ele destaca o clima de incerteza sobre a capacidade de o governo lidar com os aspectos fiscais e tributários que compõem o “custo Brasil”, enquanto “as empresas são penalizadas com custos mais altos e maior dificuldade nos financiamentos, retardando novos investimentos”.
A Abad sugere que em vez de procurar atenuar os sintomas, promova-se medidas concretas em relação aos problemas estruturais do país.
Sem isso, acrescenta, “teremos a economia patinando”, com risco de ver jogadas no lixo conquistas importantes que permitiram os avanços recentes.
Brasília – A elevação da taxa básica de juros (Selic) para 9% ao ano, sob a justificativa de conter a inflação, é vista pela Associação Brasileira de Atacadistas e Distribuidores (Abad) como um “remédio amargo cuja eficácia é duvidosa, enquanto o prejuízo à economia é mais do que certo”.
Em nota divulgada logo depois de o Comitê de Política Monetária (Copom) do Banco Central (BC) anunciar o aumento da Selic, o presidente da Abad, José do Egito Frota Lopes Filho, disse que as justificativas para o aumento “não contemplam a elevação de preços dos serviços, que compõem a inflação e respondem lentamente a qualquer medida governamental”.
Ele destaca o clima de incerteza sobre a capacidade de o governo lidar com os aspectos fiscais e tributários que compõem o “custo Brasil”, enquanto “as empresas são penalizadas com custos mais altos e maior dificuldade nos financiamentos, retardando novos investimentos”.
A Abad sugere que em vez de procurar atenuar os sintomas, promova-se medidas concretas em relação aos problemas estruturais do país.
Sem isso, acrescenta, “teremos a economia patinando”, com risco de ver jogadas no lixo conquistas importantes que permitiram os avanços recentes.