Economia

Atividade econômica cresce 2,5% no 1º semestre, diz Serasa

Apesar da melhora, o resultado deste ano ficou bem abaixo do ritmo dos primeiros semestres de 2011 e 2010


	Agropecuária: a agropecuária foi um dos setores que mais se destacou crescendo 12,8% frente ao primeiro semestre de 2012
 (Wilson Dias/Abr)

Agropecuária: a agropecuária foi um dos setores que mais se destacou crescendo 12,8% frente ao primeiro semestre de 2012 (Wilson Dias/Abr)

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Da Redação

Publicado em 21 de agosto de 2013 às 09h27.

São Paulo - A economia brasileira cresceu 2,5% no acumulado do primeiro semestre ante o mesmo período de 2012, aponta o Indicador de Atividade Econômica, divulgado nesta quarta-feira, 21, pela Serasa Experian.

No ano passado, a expansão em relação ao primeiro semestre de 2011 havia sido de apenas 0,6%. Apesar da melhora, o resultado deste ano ficou bem abaixo do ritmo dos primeiros semestres de 2011 (3,8%) e 2010 (9%).

Em nota divulgada nesta quarta-feira, 21, a Serasa Experian destacou os desempenhos da agropecuária e dos investimentos na primeira metade de 2013.

A atividade agropecuária cresceu 12,8% frente ao primeiro semestre de 2012, refletindo as previsões de uma safra recorde de 188 milhões de toneladas de grãos, puxada pelo aumento na produção de soja (24%), trigo (33%) e milho (12%).

De acordo com o indicador da empresa, a atividade industrial exibiu crescimento de apenas 0,7% e o setor de serviços registrou avanço de 2,2%. O que mais prejudicou a indústria, na avaliação da Serasa Experian, foi o impacto negativo da alta da inflação em alguns setores importantes como alimentos e bebidas.

Os investimentos, pelo lado da demanda agregada, cresceram 6,5% no primeiro semestre, com destaque para o aumento de 51% na produção de caminhões. O consumo das famílias, também afetado pela inflação em alta, avançou 2,5%. Já o consumo do governo fechou o semestre com crescimento de 1,1%.

O que mais segurou a expansão da atividade econômica no primeiro semestre, segundo o indicador, foi a combinação de exportações crescendo só 0,7% enquanto as importações (que entram com sinal negativo na composição do PIB) cresceram 7,9%.

A Serasa Experian lembra que esse movimento levou a balança comercial a acumular déficit de US$ 3 bilhões na primeira metade do ano, pior resultado para o período nos últimos 18 anos.

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