Atividade da construção teve queda em novembro
Nível de atividade caiu em comparação com outubro e com novembro de 2011
Da Redação
Publicado em 18 de dezembro de 2012 às 12h59.
Brasília - O mês de novembro não foi bom para a indústria da construção civil , com queda do indicador que mede o nível de atividade do setor para 49,1 pontos. Em outubro, esse indicador havia registrado 50,1 pontos. O dado está presente na "Sondagem Indústria da Construção", estudo divulgado na manhã desta terça-feira pela Confederação Nacional da Indústria (CNI). O estudo é realizado em parceria com a Câmara Brasileira da Indústria da Construção (CBIC). O indicador de nível de atividade do setor no mês passado ficou, inclusive, abaixo do que foi registrado em novembro de 2011 (49,4 pontos). Os valores da pesquisa variam de zero a cem. Acima de 50 indicam atividade acima do usual.
O nível de atividade em relação ao usual marcou 46,3 pontos em novembro, o que também representa queda em relação a outubro, quando ficou em 47,3 pontos. De acordo com o estudo, o baixo nível de atividade em relação ao usual é comum a todos os portes de empresas em novembro: 44,8 pontos para as pequenas; 47,8 para as médias e 45,9 para as grandes. A Utilização da Capacidade de Operação (UCO) ficou em 71% em novembro, ante 70% em outubro. De acordo com o economista da CNI Danilo Garcia, o comportamento do setor da construção reflete o desaquecimento da economia como um todo. "A indústria da construção não está imune à desaceleração do restante da economia", avalia.
Além disso, o número de empregados caiu em novembro. O indicador de evolução do número de empregados situou-se em 47,6 pontos, abaixo da linha dos 50 pontos, o que indica retração. Em outubro, o indicador sobre o número de empregados havia alcançado 49,6 pontos. Desde abril o número de empregados da construção não cresce, alertam a CNI e a CBIC. Essa queda reflete a situação das pequenas e grandes empresas (47,2 e 46,2 pontos, respectivamente), uma vez que as médias empresas apresentaram estabilidade no número de empregados (50,3 pontos).
Apesar do cenário pouco favorável em novembro, a pesquisa apurou que, em relação aos próximos seis meses, as expectativas continuam positivas, considerando percepções dos empresários da construção em dezembro, com indicadores acima dos 50 pontos. O indicador de expectativa sobre nível de atividade marcou 56,3 pontos em dezembro, ante 55,2 pontos em novembro. O indicador de perspectiva quanto a novos empreendimentos e serviços ficou em 57,4 este mês, ante 55,5 pontos do mês passado. O indicador de expectativa sobre compras de insumos e matérias-primas ficou estável em dezembro, com os mesmos 55,4 pontos de novembro. O indicador de perspectiva sobre números de empregados alcançou 55,4 pontos este mês, ante 53,8 pontos no mês anterior.
Para a elaboração da "Sondagem Indústria da Construção" de novembro foram realizadas consultas a 455 empresas, sendo 146 pequenas, 198 médias e 111 grandes. A coleta das informações ocorreu entre os dias 3 e 13 de dezembro.
Brasília - O mês de novembro não foi bom para a indústria da construção civil , com queda do indicador que mede o nível de atividade do setor para 49,1 pontos. Em outubro, esse indicador havia registrado 50,1 pontos. O dado está presente na "Sondagem Indústria da Construção", estudo divulgado na manhã desta terça-feira pela Confederação Nacional da Indústria (CNI). O estudo é realizado em parceria com a Câmara Brasileira da Indústria da Construção (CBIC). O indicador de nível de atividade do setor no mês passado ficou, inclusive, abaixo do que foi registrado em novembro de 2011 (49,4 pontos). Os valores da pesquisa variam de zero a cem. Acima de 50 indicam atividade acima do usual.
O nível de atividade em relação ao usual marcou 46,3 pontos em novembro, o que também representa queda em relação a outubro, quando ficou em 47,3 pontos. De acordo com o estudo, o baixo nível de atividade em relação ao usual é comum a todos os portes de empresas em novembro: 44,8 pontos para as pequenas; 47,8 para as médias e 45,9 para as grandes. A Utilização da Capacidade de Operação (UCO) ficou em 71% em novembro, ante 70% em outubro. De acordo com o economista da CNI Danilo Garcia, o comportamento do setor da construção reflete o desaquecimento da economia como um todo. "A indústria da construção não está imune à desaceleração do restante da economia", avalia.
Além disso, o número de empregados caiu em novembro. O indicador de evolução do número de empregados situou-se em 47,6 pontos, abaixo da linha dos 50 pontos, o que indica retração. Em outubro, o indicador sobre o número de empregados havia alcançado 49,6 pontos. Desde abril o número de empregados da construção não cresce, alertam a CNI e a CBIC. Essa queda reflete a situação das pequenas e grandes empresas (47,2 e 46,2 pontos, respectivamente), uma vez que as médias empresas apresentaram estabilidade no número de empregados (50,3 pontos).
Apesar do cenário pouco favorável em novembro, a pesquisa apurou que, em relação aos próximos seis meses, as expectativas continuam positivas, considerando percepções dos empresários da construção em dezembro, com indicadores acima dos 50 pontos. O indicador de expectativa sobre nível de atividade marcou 56,3 pontos em dezembro, ante 55,2 pontos em novembro. O indicador de perspectiva quanto a novos empreendimentos e serviços ficou em 57,4 este mês, ante 55,5 pontos do mês passado. O indicador de expectativa sobre compras de insumos e matérias-primas ficou estável em dezembro, com os mesmos 55,4 pontos de novembro. O indicador de perspectiva sobre números de empregados alcançou 55,4 pontos este mês, ante 53,8 pontos no mês anterior.
Para a elaboração da "Sondagem Indústria da Construção" de novembro foram realizadas consultas a 455 empresas, sendo 146 pequenas, 198 médias e 111 grandes. A coleta das informações ocorreu entre os dias 3 e 13 de dezembro.