Economia

Atividade da construção se recupera após 1 ano, vê Fiesp

Como o índice vai de zero a 100 e a marca de 50 pontos delimita a divisão entre crescimento e queda, a atividade na construção entrou no mês passado na zona da estabilidade

Prédio em construção em São Paulo: método artesanal nas obras explica a baixa eficiência do setor no Brasil (Germano Lüders/EXAME.com)

Prédio em construção em São Paulo: método artesanal nas obras explica a baixa eficiência do setor no Brasil (Germano Lüders/EXAME.com)

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Da Redação

Publicado em 31 de outubro de 2012 às 22h00.

São Paulo - O Indicador do Nível de Atividade da Construção Paulista registrou expansão de 5,8 pontos de agosto para setembro, passando de 44,2 para 50 pontos. Como o índice vai de zero a 100 e a marca de 50 pontos delimita a divisão entre crescimento e queda, a atividade na construção entrou no mês passado na zona da estabilidade.

Analisando, entretanto, pela trajetória de queda que o setor vinha apresentando desde meados de 2011, o que se observa é uma retomada. Os dados são do Departamento de Pesquisas e Estudos Econômicos (Depecon), da Federação das Indústrias do Estado de São Paulo (Fiesp) e resultam da abertura do Indicador do Nível de Atividade (INA).

Conforme o levantamento, a maior expansão da construção paulista ocorreu entre as pequenas empresas, que viram a atividade pular 15 pontos, de 35 em agosto para 50 pontos em setembro. Nas empresas de médio porte, a atividade ficou estável no período. Nas grandes empresas, houve uma ampliação de 5,6 pontos, de 44,4 pontos para 50 pontos.

Ainda segundo a Fiesp, o número de empregados do setor em setembro, quando comparado o levantamento do mês anterior, recuou de 51,6 pontos em agosto para 47,4 pontos em setembro. Entre as pequenas empresas o movimento foi ainda pior e a redução no quesito empregos da sondagem foi de 8,3 pontos, levando o índice de 58,3 pontos para 50 pontos entre agosto e setembro. No segmento das médias empresas, houve um recuo de 54,5 pontos para 48,3 pontos. Nas grandes empresas, a piora foi mais sutil, de 47,2 pontos em agosto para 45,8 pontos em setembro.

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