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Associação de usinas vê alta da gasolina como positivo

Medida beneficiará setor do curto prazo, mas não substitui incentivo à retomada de investimentos na expansão do setor sucroenergético, afirmou a Unica

O preço da gasolina foi reajustado em cerca de 4 por cento (Marcos Santos/USP Imagens)
DR

Da Redação

Publicado em 30 de janeiro de 2013 às 15h25.

São Paulo - A União da Indústria de Cana-de-Açúcar (Unica) afirmou nesta quarta-feira que o aumento da gasolina , que pode dar margem para o setor subir os preços do etanol, é algo positivo para as empresas no curto prazo.

A alta da gasolina e do diesel em vigor a partir desta quarta-feira traz, segundo a Unica, um benefício apenas momentâneo, e o governo deveria ter uma política mais ampla para o setor.

"A Unica lembra que medidas pontuais, como a de hoje, ou as outras que vêm sendo cogitadas, serão positivas no curto prazo, mas não substituem ou eliminam a importância de medidas mais amplas, voltadas para o longo prazo, que permitam uma retomada de investimentos na expansão do setor sucroenergético", disse a entidade.

O preço da gasolina funciona como um teto para o etanol, uma vez que o biocombustível só é competitivo na bomba se estiver num patamar de até 70 por cento em relação ao combustível fóssil.

Segundo a entidade, que representa as indústrias do centro-sul do Brasil, responsável por 90 por cento da produção de cana do país, outras medidas pontuais estão sendo cogitadas pelo governo, como o aumento na mistura de etanol na gasolina e a desoneração do etanol através do PIS/COFINS na distribuição, e seriam importantes para elevar investimentos.

"As outras duas medidas ainda não foram confirmadas pelo governo. Somente conhecendo todo o quadro, com todas as medidas confirmadas e oficialmente anunciadas, será possível analisar mais detalhadamente os impactos para o setor sucroenergético", disse a associação.

De acordo com a entidade, é importante que o governo defina melhor o papel do etanol na matriz brasileira de combustíveis; regras estáveis e previsíveis para a formação dos preços dos combustíveis no mercado doméstico; além do reconhecimento dos amplos benefícios de ordem econômica, social e ambiental, gerados pela produção e uso em larga escala do etanol no Brasil.

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São Paulo - A União da Indústria de Cana-de-Açúcar (Unica) afirmou nesta quarta-feira que o aumento da gasolina , que pode dar margem para o setor subir os preços do etanol, é algo positivo para as empresas no curto prazo.

A alta da gasolina e do diesel em vigor a partir desta quarta-feira traz, segundo a Unica, um benefício apenas momentâneo, e o governo deveria ter uma política mais ampla para o setor.

"A Unica lembra que medidas pontuais, como a de hoje, ou as outras que vêm sendo cogitadas, serão positivas no curto prazo, mas não substituem ou eliminam a importância de medidas mais amplas, voltadas para o longo prazo, que permitam uma retomada de investimentos na expansão do setor sucroenergético", disse a entidade.

O preço da gasolina funciona como um teto para o etanol, uma vez que o biocombustível só é competitivo na bomba se estiver num patamar de até 70 por cento em relação ao combustível fóssil.

Segundo a entidade, que representa as indústrias do centro-sul do Brasil, responsável por 90 por cento da produção de cana do país, outras medidas pontuais estão sendo cogitadas pelo governo, como o aumento na mistura de etanol na gasolina e a desoneração do etanol através do PIS/COFINS na distribuição, e seriam importantes para elevar investimentos.

"As outras duas medidas ainda não foram confirmadas pelo governo. Somente conhecendo todo o quadro, com todas as medidas confirmadas e oficialmente anunciadas, será possível analisar mais detalhadamente os impactos para o setor sucroenergético", disse a associação.

De acordo com a entidade, é importante que o governo defina melhor o papel do etanol na matriz brasileira de combustíveis; regras estáveis e previsíveis para a formação dos preços dos combustíveis no mercado doméstico; além do reconhecimento dos amplos benefícios de ordem econômica, social e ambiental, gerados pela produção e uso em larga escala do etanol no Brasil.

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