Arteris descarta participar de leilões das BRs 163 e 040
A informação foi dada pelo diretor de Relações com Investidores da companhia, Alessandro Levy
Da Redação
Publicado em 10 de dezembro de 2013 às 15h08.
São Paulo - A Arteris não deve apresentar propostas para as concessões das BR-163 (MS), que será leiloado no próximo dia 17, e a BR-040 (DF/GO/MG), cujo leilão está marcado para 27. A informação foi dada pelo diretor de Relações com Investidores da companhia, Alessandro Levy. Ele salientou, porém que a companhia estuda todas as concessões. "Temos obrigação de estudar", disse.
Questionado se a companhia também estudaria a rodovia dos Tamoios, que será concedida no modelo PPP pelo governo paulista, ele disse que a rodovia interessa. Ele comentou, porém, que a obra é muito grande e que precisa da parceria do governo, já que o tráfego atual não suporta os investimentos que devem ser feitos.
Durante evento com jornalistas, o presidente da Arteris, David Díaz, acrescentou que a companhia quer seguir crescendo com novas concessões, mas o foco principal da companhia são as concessões atuais. "Os investimentos que temos nas nossas concessões são (equivalentes a) uma nova concessão", comentou.
Somente neste ano, os investimentos da companhia somavam R$ 1,3 bilhão. Díaz afirmou que para 2014 os investimentos devem ficar no mesmo patamar do observado neste ano. "O orçamento ainda não foi discutido pelo conselho, mas deve seguir no mesmo ritmo deste ano ou ser até um pouco maior", disse.
Régis Bittencourt
A companhia anunciou ainda que finaliza ainda esta semana a licitação para a contratação das obras de mais dois trechos da duplicação da Serra do Cafezal, da Régis Bittencourt. "São dois dos trechos mais importantes", disse o diretor superintendente da concessionária Autopista Régis Bittencourt, Eneo Palazzi, explicando que são trechos com obras complexas: um é composto de dois túneis e dois viadutos e outro corresponde a um túnel de cinco quilômetros de extensão.
Os investimentos nos dois lotes somam R$ 300 milhões e a previsão da companhia é que as obras sejam iniciadas em janeiro, com dois anos de duração. "Em meados do ano que vem faremos a licitação do último trecho", acrescentou Palazzi.
O trecho da Régis Bittencourt (BR-116/SP/PR) que corta a Serra do Cafezal tem 30 quilômetros e é considerado o principal gargalo da rodovia, que liga São Paulo a Curitiba. A extensão foi dividida em nove lotes, sendo que os dois primeiros, nos quilômetros iniciais e finais do trecho, somando 11 quilômetros, já foram duplicados. Conforme a companhia, novos trechos devem ser entregues no ano que vem, mas pelo novo cronograma acertado com a ANTT, toda obra deve ser concluída apenas em 2017.
A duplicação da rodovia na Serra do Cafezal está prevista no contrato de concessão e era esperada desde o leilão da BR, realizado em 2008. Pelo cronograma inicial, as obras já deveriam ter sido concluídas. Por isso, especialistas do setor de infraestrutura e segmentos da sociedade mais atingidos pelos problemas causados com o gargalo da rodovia criticam a concessionária. A companhia argumenta que desde 2009 busca o licenciamento ambiental para a realização das obras e somente obteve a licença para o trecho central da Serra em janeiro deste ano.
Os atrasos das obras e outras inadequações na Régis Bittencourt e em outras concessões de rodovias federais da Arteris também foram questionados pela ANTT e levaram a companhia a acertar um Termo de Ajustamento de Conduta (TAC), com um plano de ação para atacar os problemas. Segundo a companhia, atualmente estão em andamento cerca de 160 obras do TAC e outras 64 já foram concluídas.
A Arteris anunciou ainda que espera obter o licenciamento ambiental para as obras do contorno de Florianópolis até março de 2014, de sua concessionária Autopista Litoral Sul. Já o projeto para o contorno de Campos (RJ), de outra concessionária, a Norte Fluminense, está em estágio mais inicial e a Arteris não espera que as obras sejam iniciadas antes de 2015.
São Paulo - A Arteris não deve apresentar propostas para as concessões das BR-163 (MS), que será leiloado no próximo dia 17, e a BR-040 (DF/GO/MG), cujo leilão está marcado para 27. A informação foi dada pelo diretor de Relações com Investidores da companhia, Alessandro Levy. Ele salientou, porém que a companhia estuda todas as concessões. "Temos obrigação de estudar", disse.
Questionado se a companhia também estudaria a rodovia dos Tamoios, que será concedida no modelo PPP pelo governo paulista, ele disse que a rodovia interessa. Ele comentou, porém, que a obra é muito grande e que precisa da parceria do governo, já que o tráfego atual não suporta os investimentos que devem ser feitos.
Durante evento com jornalistas, o presidente da Arteris, David Díaz, acrescentou que a companhia quer seguir crescendo com novas concessões, mas o foco principal da companhia são as concessões atuais. "Os investimentos que temos nas nossas concessões são (equivalentes a) uma nova concessão", comentou.
Somente neste ano, os investimentos da companhia somavam R$ 1,3 bilhão. Díaz afirmou que para 2014 os investimentos devem ficar no mesmo patamar do observado neste ano. "O orçamento ainda não foi discutido pelo conselho, mas deve seguir no mesmo ritmo deste ano ou ser até um pouco maior", disse.
Régis Bittencourt
A companhia anunciou ainda que finaliza ainda esta semana a licitação para a contratação das obras de mais dois trechos da duplicação da Serra do Cafezal, da Régis Bittencourt. "São dois dos trechos mais importantes", disse o diretor superintendente da concessionária Autopista Régis Bittencourt, Eneo Palazzi, explicando que são trechos com obras complexas: um é composto de dois túneis e dois viadutos e outro corresponde a um túnel de cinco quilômetros de extensão.
Os investimentos nos dois lotes somam R$ 300 milhões e a previsão da companhia é que as obras sejam iniciadas em janeiro, com dois anos de duração. "Em meados do ano que vem faremos a licitação do último trecho", acrescentou Palazzi.
O trecho da Régis Bittencourt (BR-116/SP/PR) que corta a Serra do Cafezal tem 30 quilômetros e é considerado o principal gargalo da rodovia, que liga São Paulo a Curitiba. A extensão foi dividida em nove lotes, sendo que os dois primeiros, nos quilômetros iniciais e finais do trecho, somando 11 quilômetros, já foram duplicados. Conforme a companhia, novos trechos devem ser entregues no ano que vem, mas pelo novo cronograma acertado com a ANTT, toda obra deve ser concluída apenas em 2017.
A duplicação da rodovia na Serra do Cafezal está prevista no contrato de concessão e era esperada desde o leilão da BR, realizado em 2008. Pelo cronograma inicial, as obras já deveriam ter sido concluídas. Por isso, especialistas do setor de infraestrutura e segmentos da sociedade mais atingidos pelos problemas causados com o gargalo da rodovia criticam a concessionária. A companhia argumenta que desde 2009 busca o licenciamento ambiental para a realização das obras e somente obteve a licença para o trecho central da Serra em janeiro deste ano.
Os atrasos das obras e outras inadequações na Régis Bittencourt e em outras concessões de rodovias federais da Arteris também foram questionados pela ANTT e levaram a companhia a acertar um Termo de Ajustamento de Conduta (TAC), com um plano de ação para atacar os problemas. Segundo a companhia, atualmente estão em andamento cerca de 160 obras do TAC e outras 64 já foram concluídas.
A Arteris anunciou ainda que espera obter o licenciamento ambiental para as obras do contorno de Florianópolis até março de 2014, de sua concessionária Autopista Litoral Sul. Já o projeto para o contorno de Campos (RJ), de outra concessionária, a Norte Fluminense, está em estágio mais inicial e a Arteris não espera que as obras sejam iniciadas antes de 2015.