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Arrecadação de impostos atinge R$ 94,293 bi em julho

O resultado mostrou uma alta real de 0,89% em relação a julho do ano passado

Carros novos estacionados em área de estoque: entre os fatores que atrapalham o crescimento da arrecadação estão a desoneração tributária, como o IPI de automóveis (Paulo Whitaker/Reuters)
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Da Redação

Publicado em 19 de agosto de 2013 às 11h34.

Brasília - A arrecadação de impostos e contribuições federais atingiu em julho R$ 94,293 bilhões. O resultado mostrou uma alta real (com correção pelo IPCA) de 0,89% em relação a julho do ano passado. Sobre junho deste ano, a arrecadação subiu 10,02%.

No acumulado do ano até julho, a arrecadação soma R$ 638,278 bilhões, apresentando um crescimento real de 0,55% em comparação ao mesmo período do ano passado. Os dados acabam de ser divulgados pelo Receita Federal. O secretário-adjunto da Receita, Luiz Fernando Teixeira Nunes, dará entrevista, às 11h, para explicar o resultado.

A arrecadação de impostos e contribuições federais não deu ainda sinais de recuperação no início do segundo semestre. Segundo dados divulgados pela Receita, a arrecadação acumulada no ano apresentou um crescimento real de apenas 0,55%.

Esse ritmo de crescimento está bem abaixo do projetado pela Receita para todo o ano de 2013, que estima uma expansão entre 3,5% e 3%. Faltando cinco para o final do ano, os dados indicam uma dificuldade grande para atingir essa estimativa.

Entre os fatores que atrapalham o crescimento da arrecadação estão a desoneração tributária - em especial para a folha de pagamento, Cide-combustível, IPI de automóveis e IOF incidente sobre crédito para pessoa física.

Os dados da economia, que apontam um crescimento mais lento, também influenciaram o resultado. De dezembro de 2012 a junho de 2013, a produção industrial cresceu apenas 1,15% e a venda de bens e serviços, 3,95%.

A arrecadação das receitas administradas, que excluem taxas e contribuições cobradas por outros órgãos, apresenta ao longo do ano um ritmo de crescimento irregular, tendo começado o ano com alta de 6,74%, passando de 3,74% em fevereiro, depois queda de 0,47% em março, -0,17% em abril, uma ligeira recuperação de 1,09% em maio. Mas nos meses de junho e julho, o ritmo de crescimento ficou abaixo de 1%, sendo +0,79% em junho e +0,98% em julho.

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No acumulado do ano até julho, a arrecadação soma R$ 638,278 bilhões, apresentando um crescimento real de 0,55% em comparação ao mesmo período do ano passado. Os dados acabam de ser divulgados pelo Receita Federal. O secretário-adjunto da Receita, Luiz Fernando Teixeira Nunes, dará entrevista, às 11h, para explicar o resultado.

A arrecadação de impostos e contribuições federais não deu ainda sinais de recuperação no início do segundo semestre. Segundo dados divulgados pela Receita, a arrecadação acumulada no ano apresentou um crescimento real de apenas 0,55%.

Esse ritmo de crescimento está bem abaixo do projetado pela Receita para todo o ano de 2013, que estima uma expansão entre 3,5% e 3%. Faltando cinco para o final do ano, os dados indicam uma dificuldade grande para atingir essa estimativa.

Entre os fatores que atrapalham o crescimento da arrecadação estão a desoneração tributária - em especial para a folha de pagamento, Cide-combustível, IPI de automóveis e IOF incidente sobre crédito para pessoa física.

Os dados da economia, que apontam um crescimento mais lento, também influenciaram o resultado. De dezembro de 2012 a junho de 2013, a produção industrial cresceu apenas 1,15% e a venda de bens e serviços, 3,95%.

A arrecadação das receitas administradas, que excluem taxas e contribuições cobradas por outros órgãos, apresenta ao longo do ano um ritmo de crescimento irregular, tendo começado o ano com alta de 6,74%, passando de 3,74% em fevereiro, depois queda de 0,47% em março, -0,17% em abril, uma ligeira recuperação de 1,09% em maio. Mas nos meses de junho e julho, o ritmo de crescimento ficou abaixo de 1%, sendo +0,79% em junho e +0,98% em julho.

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