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Armínio Fraga critica CPMF e defende reforma na Petrobras
Após declarar que o Estado brasileiro hoje está “semiquebrado”, Fraga disse que o ajuste deve ser gradual, mas tem de acontecer
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Armínio Fraga: “eu acho a CPMF um imposto de péssima qualidade" (Oscar Cabral/Veja)
Publicado em 17 de setembro de 2015 às, 14h55.
Brasília - O ex-presidente do Banco Central Armínio Fraga, principal assessor econômico da campanha presidencial do senador Aécio Neves (PSDB-MG) no ano passado, criticou a ideia do governo de tentar ressuscitar a CPMF e disse que a Petrobras precisa passar por reforma para adquirir mais transparência.
“Eu acho a CPMF um imposto de péssima qualidade. Isso espelha a emergência que nós estamos vivendo. Para o governo ter de apelar para um imposto como esse é porque a situação não está nada boa”, disse Fraga.
O ex-presidente do BC participou nesta quinta-feira de encontro de economistas do PSDB no Senado. O evento foi marcado pelas críticas à política econômica do governo petista e pela defesa de medidas de mais longo prazo.
Após declarar que o Estado brasileiro hoje está “semiquebrado”, Fraga disse que o ajuste deve ser gradual, mas tem de acontecer.
“E precisa ser bem feito, a minha sugestão seria fazer um ajuste ao longo de alguns anos, mas um ajuste que chegue a um resultado mais importante do que este que está proposto e não cumprido pelo governo”, disse o economista, defendendo que se caminhe para um resultado fiscal equivalente a 3 por cento do Produto Interno Bruto (PIB).
Fraga defendeu ainda mudanças na Previdência e que se acabe com as vinculações no Orçamento.
“Acho que chegou a hora de uma enorme revisão e se acabar com todas as vinculações, 100 por cento delas, e repensar isso, fazendo orçamento de base zero”, disse.
O economista Mansueto Almeida também criticou o pacote anunciado nesta semana pelo governo. “Ajuste fiscal feito de forma açodada significa aumento de carga tributária”, disse, acrescentando que o governo “não tem convicção para mostrar à sociedade e ao Congresso qual é o ajuste fiscal”.
Fraga disse ver a Petrobras como uma empresa que precisa “urgentemente de uma reforma radical de governança”.
“A mistura de objetivos públicos e privados, no formato de empresa, que é algo de natureza privada, tem se mostrado muito complicada no caso da Petrobras. Então o caminho passa por uma melhoria radical de governança, que ao meu ver é uma forma de privatização, que é transformar a empresa em uma corporação”, disse Fraga.
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