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Argentina prevê que pagará credores até 22 de abril

O Ministério da Fazenda e Finanças prevê pagar no próximo dia 22 de abril os credores com os quais mantém um ligítio na Justiça dos EUA

Cartaz em Buenos Aires contra os "fundos abutre" (Alejandro Pagni/AFP)
DR

Da Redação

Publicado em 13 de abril de 2016 às 21h44.

Buenos Aires - O Ministério da Fazenda e Finanças da Argentina prevê pagar no próximo dia 22 de abril os credores com os quais mantém um ligítio na Justiça dos Estados Unidos e outros que entraram nas negociações das dívidas de 2005 e 2010, confirmaram nesta quarta-feira à Agência Efe fontes oficiais.

Após a decisão judicial da Corte de Apelações de Nova York, que suspendeu as restrições que impediam a Argentina de pagar os credores, o ministro da Fazenda e Finanças, Alfonso Prat-Gay, estima agora que na próxima segunda-feira anunciará a oferta para uma emissão de bônus por até US$ 15 bilhões.

Prat-Gay está em Nova York realizando uma série de reuniões com investidores, preparando a emissão de bônus com a qual a Argentina deve saldar a dívida não só com os fundos com os quais manteve um longo ligítio nos tribunais americanos, mas também aqueles que participaram das renegociações de 2005 e 2010.

Após anos de conflito, a Argentina conseguiu fechar um acordo em fevereiro que fixa em US$ 4,6 bilhões o valor que receberão os quatro principais fundos credores, liderados por Elliott Management e Aurelius.

Uma decisão do juiz nova-iorquino Thomas Griesa, ratificada hoje pela Corte de Apelações, dava até amanhã para a Argentina pagar os credores, além de suspender as medidas cautelares que impediam que o país quitasse suas dívidas com os que aceitaram as renegociações de 2005 e 2010.

Griesa tinha colocado como condição que o Congresso da Argentina revogasse as leis Ferrolho e de Pagamento Soberano. No último dia 1º de abril, o governo de Mauricio Macri sancionou a nova legislação que habilita o pagamento dos credores.

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Após a decisão judicial da Corte de Apelações de Nova York, que suspendeu as restrições que impediam a Argentina de pagar os credores, o ministro da Fazenda e Finanças, Alfonso Prat-Gay, estima agora que na próxima segunda-feira anunciará a oferta para uma emissão de bônus por até US$ 15 bilhões.

Prat-Gay está em Nova York realizando uma série de reuniões com investidores, preparando a emissão de bônus com a qual a Argentina deve saldar a dívida não só com os fundos com os quais manteve um longo ligítio nos tribunais americanos, mas também aqueles que participaram das renegociações de 2005 e 2010.

Após anos de conflito, a Argentina conseguiu fechar um acordo em fevereiro que fixa em US$ 4,6 bilhões o valor que receberão os quatro principais fundos credores, liderados por Elliott Management e Aurelius.

Uma decisão do juiz nova-iorquino Thomas Griesa, ratificada hoje pela Corte de Apelações, dava até amanhã para a Argentina pagar os credores, além de suspender as medidas cautelares que impediam que o país quitasse suas dívidas com os que aceitaram as renegociações de 2005 e 2010.

Griesa tinha colocado como condição que o Congresso da Argentina revogasse as leis Ferrolho e de Pagamento Soberano. No último dia 1º de abril, o governo de Mauricio Macri sancionou a nova legislação que habilita o pagamento dos credores.

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