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Argentina ordena que bancos privados emprestem à produção

Essas instituições devem estabelecer linhas de créditos para produção de bens e serviços

Sede do Banco Central da Argentina em Buenos Aires: estima-se que as novas medidas serão aprovadas nesta quinta-feira pela entidade bancária (Juan Mabromata/AFP)
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Da Redação

Publicado em 5 de julho de 2012 às 09h06.

Buenos Aires - O Banco Central da Argentina (BCRA) ordenará aos principais bancos privados no país a estabelecer linhas de crédito para a produção de bens e serviços, em particular a pequenas e médias empresas, anunciou nesta quarta-feira a presidente Cristina Kirchner.

"Vamos dizer aos principais 20 bancos, classificados como 'A' pelo Banco Central, que tenham a obrigação de emprestar para o investimento em produção de bens e serviços e que o façam com muita publicidade", disse a presidente em um ato na Casa Rosada (governo).

Kirchner lembrou que o BCRA, autoridade monetária, "tem dificuldades específicas para poder ordenar o sistema financeiro argentino".

"Será o Banco Central o que estabeleça agora as condições desses empréstimos, os quais serão outorgados em condições de financiamento acessível, com taxa de juros fixa a um prazo mínimo de devolução de três anos", advertiu Kirchner.

Estima-se que as novas medidas serão aprovadas nesta quinta-feira pela entidade bancária.

A presidente afirmou que os bancos privados "estão solventes e líquidos, e sem fazer loucuras, devem ajudar a sustentar o investimento que no ano passado foi quase de 25% do PIB (Produto Interno Bruto), um dos registros mais altos das últimas décadas".

Kirchner defendeu o estatal Banco Nação que "empresta para a produção" e reclamou os bancos privados que procedam do mesmo modo.

Os bancos privados "emprestam muito menos aos empresários e emprestam muito mais ao consumo, ao gasto e depois falam que há inflação. Deveriam fazer o que faz, por exemplo, o Banco Nação, que empresta, fundamentalmente, para o investimento", completou.

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"Vamos dizer aos principais 20 bancos, classificados como 'A' pelo Banco Central, que tenham a obrigação de emprestar para o investimento em produção de bens e serviços e que o façam com muita publicidade", disse a presidente em um ato na Casa Rosada (governo).

Kirchner lembrou que o BCRA, autoridade monetária, "tem dificuldades específicas para poder ordenar o sistema financeiro argentino".

"Será o Banco Central o que estabeleça agora as condições desses empréstimos, os quais serão outorgados em condições de financiamento acessível, com taxa de juros fixa a um prazo mínimo de devolução de três anos", advertiu Kirchner.

Estima-se que as novas medidas serão aprovadas nesta quinta-feira pela entidade bancária.

A presidente afirmou que os bancos privados "estão solventes e líquidos, e sem fazer loucuras, devem ajudar a sustentar o investimento que no ano passado foi quase de 25% do PIB (Produto Interno Bruto), um dos registros mais altos das últimas décadas".

Kirchner defendeu o estatal Banco Nação que "empresta para a produção" e reclamou os bancos privados que procedam do mesmo modo.

Os bancos privados "emprestam muito menos aos empresários e emprestam muito mais ao consumo, ao gasto e depois falam que há inflação. Deveriam fazer o que faz, por exemplo, o Banco Nação, que empresta, fundamentalmente, para o investimento", completou.

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