Argentina obriga petrolíferas a unificar preços do diesel
A medida foi adotada após o governo denunciar cinco petrolíferas por formação de cartel no mercado desse combustível
Da Redação
Publicado em 27 de janeiro de 2012 às 10h52.
Buenos Aires - A Secretaria de Comércio Interior da Argentina ordenou às petrolíferas que operam no país a vender óleo diesel para o transporte público pelo mesmo valor dos postos de gasolina, informou nesta sexta-feira a Comissão Nacional de Defesa da Concorrência.
A medida foi adotada após o Governo denunciar cinco petrolíferas por formação de cartel no mercado de diesel. A comissão notificou as companhias YPF (controlada pelo grupo espanhol Repsol), a anglo-holandesa Shell, a americana Esso, a Petrobras e a argentina Oil Combustíveis.
As petrolíferas foram advertidas a não discriminar os preços do óleo diesel para o transporte público. 'A medida foi tomada para cuidar do interesse econômico da população em geral e particularmente daqueles que dependem em maior medida do transporte público', diz a resolução.
Segundo a denúncia do Governo, as petrolíferas cobram preços acima do mercado, o que equivale a US$ 808,3 milhões anuais e afeta tanto o transporte público como o de cargas.
A denúncia foi classificada como 'injustificada' pela YPF, companhia que controla 65% do mercado local de diesel, seguida pela Shell e a Esso, enquanto a Oil e a Petrobras dividem o restante.
A presidente argentina, Cristina Fernández de Kirchner, disse na quarta-feira que usaria 'todos os instrumentos permitidos pela lei para defender os interesses da população neste caso.
Buenos Aires - A Secretaria de Comércio Interior da Argentina ordenou às petrolíferas que operam no país a vender óleo diesel para o transporte público pelo mesmo valor dos postos de gasolina, informou nesta sexta-feira a Comissão Nacional de Defesa da Concorrência.
A medida foi adotada após o Governo denunciar cinco petrolíferas por formação de cartel no mercado de diesel. A comissão notificou as companhias YPF (controlada pelo grupo espanhol Repsol), a anglo-holandesa Shell, a americana Esso, a Petrobras e a argentina Oil Combustíveis.
As petrolíferas foram advertidas a não discriminar os preços do óleo diesel para o transporte público. 'A medida foi tomada para cuidar do interesse econômico da população em geral e particularmente daqueles que dependem em maior medida do transporte público', diz a resolução.
Segundo a denúncia do Governo, as petrolíferas cobram preços acima do mercado, o que equivale a US$ 808,3 milhões anuais e afeta tanto o transporte público como o de cargas.
A denúncia foi classificada como 'injustificada' pela YPF, companhia que controla 65% do mercado local de diesel, seguida pela Shell e a Esso, enquanto a Oil e a Petrobras dividem o restante.
A presidente argentina, Cristina Fernández de Kirchner, disse na quarta-feira que usaria 'todos os instrumentos permitidos pela lei para defender os interesses da população neste caso.