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Argentina denuncia HSBC por lavagem de dinheiro

O banco foi acusado por lavagem de dinheiro no valor de 392 milhões de pesos e sonegação de impostos no valor de 224 milhões de pesos

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	HSBC: a denúncia foi feita pelo titular da Administração Federal de Rendas Públicas (Afip) - a Receita Federal argentina -, Ricardo Echegaray
 (Wikimedia Commons)

HSBC: a denúncia foi feita pelo titular da Administração Federal de Rendas Públicas (Afip) - a Receita Federal argentina -, Ricardo Echegaray (Wikimedia Commons)

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Marina Guimarães

Publicado em 21 de março de 2013 às, 05h54.

Buenos Aires - O governo da Argentina denunciou publicamente o banco HSBC por lavagem de dinheiro no valor de 392 milhões de pesos e sonegação de impostos no valor de 224 milhões de pesos, quantias equivalentes a US$ 76,86 milhões e US$ 43,92 milhões, respectivamente, pelo câmbio oficial.

A denúncia foi feita pelo titular da Administração Federal de Rendas Públicas (Afip) - a Receita Federal argentina -, Ricardo Echegaray, durante entrevista coletiva concedida nesta segunda-feira.

Procurada pela reportagem, a assessoria de imprensa do banco britânico na Argentina afirmou que a instituição não vai comentar o assunto por enquanto. "Estamos analisando o tema e divulgaremos um comunicado, se for o caso", disse a assessoria.

Segundo Echegaray, o governo denunciou o banco no dia 4 de fevereiro, após uma série de buscas e apreensões que detectaram "faturas falsas para lavar dinheiro" e "manobras fraudulentas pelas quais impostos eram sonegados".

Echegaray detalhou que foi feita uma análise de seis meses de documentos, os quais provariam a lavagem e a sonegação dos valores mencionados.

O titular da Afip apontou ainda uma série de operações irregulares por parte de instituições financeiras que teria facilitado a saída de divisas do mercado de câmbio.

"O banco HSBC é um exemplo deste tipo de conduta porque oferecia a empresas envolvidas em manobras de faturas falsas, usuárias e emissoras, um serviço consistente para efetuar depósitos de suas cobranças, produto de operações inexistentes, em uma conta associada a CUIT (equivalente ao CNPJ brasileiro) genérico, isento do imposto sobre os débitos e créditos em contas bancárias e cujos movimentos eram ocultados deliberadamente", detalhou Echegaray.

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