Exame Logo

Argentina anuncia acordo com 5 credores estrangeiros

Governo concordou em resolver suas disputas buscando melhorar suas relações com os investidores

Bandeira da Argentina: investidores aceitaram uma redução de 25% dos US$ 677 milhões que demandavam (Wikimedia Commons)
DR

Da Redação

Publicado em 18 de outubro de 2013 às 20h32.

O governo da Argentina concordou em resolver suas disputas com cinco credores estrangeiros, buscando melhorar suas relações com os investidores num momento em que o país está diante de uma oferta limitada de dólares e poucas alternativas para ter acesso a crédito.

A Argentina vinha pedindo aos credores que ganharam compensações do país por decisão do órgão de arbitragem do Banco Mundial a receberem por meio dos tribunais locais. Essa estratégia legal controvertida colocou a Argentina em confronto com o governo dos EUA, que suspendeu alguns benefícios comerciais ao país sul-americano e anunciou que se oporia à concessão de créditos ao país pelo Banco Mundial e outros provedores de crédito multilaterais.

A mudança de estratégia da presidente Cristina Kirchner ocorre quando o Banco Mundial estuda um pedido de crédito de US$ 3 bilhões para a Argentina e enquanto um tribunal de recursos dos EUA está por decidir sobre uma disputa entre o país e os credores que se recusaram a participar da reestruturação da dívida argentina.

De acordo com comunicado do Ministério da Economia divulgado nesta sexta-feira, os investidores aceitaram uma redução de 25% dos US$ 677 milhões que demandavam, com os pagamentos a ser feitos em bônus argentinos denominados em dólar com vencimentos em 2015 e 2017. Eles também concordaram em investir US$ 68 milhões nos bônus de infraestrutura argentinos.

O acordo se relaciona a pedidos de arbitragem apresentados originalmente por Azurix Corp., CMS Gas, National Grid, Vivendi e Continental Casualty. Algumas dessas dívidas foram posteriormente adquiridas por outras partes.

"É um passo na direção certa, mas é um passo pequeno. Acho que a Argentina está tentando criar alguma boa vontade nos tribunais dos EUA", disse o economista Alberto Ramos, do Goldman Sachs.

Veja também

O governo da Argentina concordou em resolver suas disputas com cinco credores estrangeiros, buscando melhorar suas relações com os investidores num momento em que o país está diante de uma oferta limitada de dólares e poucas alternativas para ter acesso a crédito.

A Argentina vinha pedindo aos credores que ganharam compensações do país por decisão do órgão de arbitragem do Banco Mundial a receberem por meio dos tribunais locais. Essa estratégia legal controvertida colocou a Argentina em confronto com o governo dos EUA, que suspendeu alguns benefícios comerciais ao país sul-americano e anunciou que se oporia à concessão de créditos ao país pelo Banco Mundial e outros provedores de crédito multilaterais.

A mudança de estratégia da presidente Cristina Kirchner ocorre quando o Banco Mundial estuda um pedido de crédito de US$ 3 bilhões para a Argentina e enquanto um tribunal de recursos dos EUA está por decidir sobre uma disputa entre o país e os credores que se recusaram a participar da reestruturação da dívida argentina.

De acordo com comunicado do Ministério da Economia divulgado nesta sexta-feira, os investidores aceitaram uma redução de 25% dos US$ 677 milhões que demandavam, com os pagamentos a ser feitos em bônus argentinos denominados em dólar com vencimentos em 2015 e 2017. Eles também concordaram em investir US$ 68 milhões nos bônus de infraestrutura argentinos.

O acordo se relaciona a pedidos de arbitragem apresentados originalmente por Azurix Corp., CMS Gas, National Grid, Vivendi e Continental Casualty. Algumas dessas dívidas foram posteriormente adquiridas por outras partes.

"É um passo na direção certa, mas é um passo pequeno. Acho que a Argentina está tentando criar alguma boa vontade nos tribunais dos EUA", disse o economista Alberto Ramos, do Goldman Sachs.

Acompanhe tudo sobre:América LatinaArgentinaDívidas de paísesEndividamento de países

Mais lidas

exame no whatsapp

Receba as noticias da Exame no seu WhatsApp

Inscreva-se

Mais de Economia

Mais na Exame