Economia

Arábia Saudita retoma 100% da capacidade petrolífera após ataques

Ataques reduziram pela metade a produção da Arábia Saudita, maior exportado de petróleo, ao parar o bombeamento de 5,7 milhões de barris por dia

Campo de óleo de Rub' Al-Khali: Arábia Saudita é o maior exportador mundial de petróleo (Simon Dawson/Bloomberg)

Campo de óleo de Rub' Al-Khali: Arábia Saudita é o maior exportador mundial de petróleo (Simon Dawson/Bloomberg)

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Reuters

Publicado em 30 de setembro de 2019 às 14h32.

Última atualização em 30 de setembro de 2019 às 14h34.

São Paulo — A Saudi Aramco retomou sua produção total de petróleo, voltando ao nível registrado antes dos ataques às instalações da empresa em 14 de setembro, disse nesta segunda-feira o presidente executivo de sua unidade de trading, Ibrahim Al-Buainain.

A capacidade foi restabelecida em 25 de setembro, disse o executivo em uma conferência em Fujairah, nos Emirados Árabes Unidos, acrescentando que a produção foi restaurada para seu nível "alvo".

Os ataques direcionados às unidades de Abqaiq e Khurais causaram um salto nos preços do petróleo, incêndios e danos que reduziram pela metade a produção do maior exportador mundial de petróleo, ao interromper o bombeamento de 5,7 milhões de barris por dia.

A Arábia Saudita conseguiu manter o fornecimento a seus clientes nos níveis vigentes antes dos ataques, utilizando petróleo de suas enormes reservas e ofertando tipos diferentes da commodity, provenientes de outros campos, segundo autoridades do país.

O grupo iemenita Houthi assumiu responsabilidade pelos ataques, mas uma autoridade norte-americana afirmou que eles tiveram origem no sudoeste do Irã, com Riad também culpando Teerã. O Irã, que apoia os Houthi na guerra no Iêmen, negou qualquer envolvimento com o caso.

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