Arábia Saudita nega guerra de preços do petróleo
"Falar de uma guerra de preços é um sinal de falta de compreensão da situação, deliberada, ou não, e não tem fundamentos reais", declarou ministro saudita
Da Redação
Publicado em 12 de novembro de 2014 às 17h16.
O ministro saudita do Petróleo , Ali Al-Naimi, negou, nesta quarta-feira, que a Arábia Saudita esteja liderando uma guerra de preços do petróleo bruto nos mercados mundiais, em um contexto de queda contínua do valor do barril.
"Falar de uma guerra de preços é um sinal de falta de compreensão da situação, deliberada, ou não, e não tem fundamentos reais", declarou Ali Al-Naimi, em uma conferência em Acapulco, segundo comunicado divulgado.
"A política petroleira saudita permaneceu constante nas décadas passadas e não mudou agora", disse o ministro, no momento em que seu país reduz os preços do cru vendido aos Estados Unidos, um país que produz cada vez mais petróleo.
"Não procuramos politizar o petróleo, tampouco afetar quem quer se seja. Para nós, é uma questão de oferta e demanda. São apenas negócios", acrescentou.
Na semana passada, preços da commodity na Arábia Saudita ficaram em patamares mínimos em anos, quando anunciou que rebaixava os preços do cru destinado aos Estados Unidos.
Ao mesmo tempo, aumentou o valor cobrado dos países asiáticos.
Analistas consideram que Riad quer melhorar sua fatia de mercado nos EUA.
Alguns especulam que os sauditas querem levar o preço do cru tradicional a um ponto no qual a produção de petróleo de xisto betuminoso seja economicamente inviável.
Esse aumento na produção americana reduziu a influência saudita na evolução do mercado de cru.
Os membros da Organização de Países Exportadores de Petróleo (Opep) vão se reunir no final de novembro, em Viena, em sua reunião ordinária, para avaliar suas cotas de produção.
O ministro saudita do Petróleo , Ali Al-Naimi, negou, nesta quarta-feira, que a Arábia Saudita esteja liderando uma guerra de preços do petróleo bruto nos mercados mundiais, em um contexto de queda contínua do valor do barril.
"Falar de uma guerra de preços é um sinal de falta de compreensão da situação, deliberada, ou não, e não tem fundamentos reais", declarou Ali Al-Naimi, em uma conferência em Acapulco, segundo comunicado divulgado.
"A política petroleira saudita permaneceu constante nas décadas passadas e não mudou agora", disse o ministro, no momento em que seu país reduz os preços do cru vendido aos Estados Unidos, um país que produz cada vez mais petróleo.
"Não procuramos politizar o petróleo, tampouco afetar quem quer se seja. Para nós, é uma questão de oferta e demanda. São apenas negócios", acrescentou.
Na semana passada, preços da commodity na Arábia Saudita ficaram em patamares mínimos em anos, quando anunciou que rebaixava os preços do cru destinado aos Estados Unidos.
Ao mesmo tempo, aumentou o valor cobrado dos países asiáticos.
Analistas consideram que Riad quer melhorar sua fatia de mercado nos EUA.
Alguns especulam que os sauditas querem levar o preço do cru tradicional a um ponto no qual a produção de petróleo de xisto betuminoso seja economicamente inviável.
Esse aumento na produção americana reduziu a influência saudita na evolução do mercado de cru.
Os membros da Organização de Países Exportadores de Petróleo (Opep) vão se reunir no final de novembro, em Viena, em sua reunião ordinária, para avaliar suas cotas de produção.