Economia

Após comentários, Petrobras nega antecipação de reajuste

Presidente havia afirmado mais cedo que a estatal anunciará mais uma variação nos valores em cerca de 20 dias

Petrobras: petroleira frisou que não há nenhuma decisão tomada por seu Grupo Executivo de Mercado e Preços que ainda não tenha sido anunciada ao mercado. (Paulo Whitaker/Reuters)

Petrobras: petroleira frisou que não há nenhuma decisão tomada por seu Grupo Executivo de Mercado e Preços que ainda não tenha sido anunciada ao mercado. (Paulo Whitaker/Reuters)

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Reuters

Publicado em 1 de novembro de 2021 às 16h02.

Última atualização em 1 de novembro de 2021 às 16h15.

A Petrobras afirmou nesta segunda-feira que não antecipa decisões de reajustes de preços de combustíveis, após o presidente Jair Bolsonaro ter afirmado mais cedo que a estatal anunciará mais uma variação nos valores em cerca de 20 dias.

Em sua declaração na Itália, Bolsonaro afirmou que soube sobre o eventual futuro reajuste de preços de forma extraoficial.

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Em comunicado ao mercado, porém, a petroleira frisou que não há nenhuma decisão tomada por seu Grupo Executivo de Mercado e Preços (GEMP) que ainda não tenha sido anunciada ao mercado.

Segundo a petroleira estatal, ajustes de preços de produtos são realizados no curso normal de seus negócios e seguem as suas políticas comerciais vigentes.

"A Petrobras reitera seu compromisso com a prática de preços competitivos e em equilíbrio com o mercado, ao mesmo tempo em que evita o repasse imediato das volatilidades externas e da taxa de câmbio causadas por eventos conjunturais", afirmou.

A declaração de Bolsonaro foi feita em meio à COP26, onde também afirmou que o governo estuda usar os dividendos recebidos pelo lucros da Petrobras para abater os aumentos no preço do diesel.

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