Exame Logo

Aperto monetário na China continua após tranquilização do BC

O banco central anunciou após o fechamento do mercado na sexta-feira que havia injetado 49,41 bilhões de dólares através de operações de liquidez de curto prazo

Cédulas de iuane: a importante taxa de recompra de sete dias abriu inicialmente em queda mas, em seguida, subiu para 8,9% (AFP)
DR

Da Redação

Publicado em 23 de dezembro de 2013 às 06h50.

Xangai - O aperto no mercado monetário da China mostrou poucos sinais de alívio nesta segunda-feira, reforçando a visão de que o banco central do país assumiu uma política monetária mais apertada.

O BC parece estar tentando forçar os bancos a coibirem práticas de empréstimos de risco no sistema bancário em meio a crescentes preocupações sobre o endividamento excessivo. O rápido crescimento da segunda maior economia do mundo ao longo dos últimos quatro anos também alimentou temores sobre uma bolha do mercado imobiliário.

A importante taxa de recompra de sete dias abriu inicialmente em queda mas, em seguida, subiu para 8,9 por cento em uma base média ponderada no meio da manhã desta segunda-feira, acima dos 8,21 por cento de sexta-feira.

O banco central anunciou após o fechamento do mercado na sexta-feira que havia injetado 300 bilhões de iuanes (49,41 bilhões de dólares) através de operações de liquidez de curto prazo. A taxa de sete dias chegou a 10 por cento na sexta-feira, o maior nível desde junho.

O BC chinês também enfatizou que as reservas de caixa em excesso no sistema bancário --uma medida chave da liquidez-- ficaram em mais de 1,5 trilhão de iuanes, nível elevado em termos históricos. Mas os investidores tiveram uma visão diferente.

"O banco central apareceu para ressaltar que as reservas de caixa são abundantes em comparação com os anos anteriores, mas o mercado tem se expandido rapidamente nos últimos anos e a demanda no mercado interbancário ultrapassou em muito os níveis dos anos anteriores", disse um operador de um grande banco comercial estatal.

Veja também

Xangai - O aperto no mercado monetário da China mostrou poucos sinais de alívio nesta segunda-feira, reforçando a visão de que o banco central do país assumiu uma política monetária mais apertada.

O BC parece estar tentando forçar os bancos a coibirem práticas de empréstimos de risco no sistema bancário em meio a crescentes preocupações sobre o endividamento excessivo. O rápido crescimento da segunda maior economia do mundo ao longo dos últimos quatro anos também alimentou temores sobre uma bolha do mercado imobiliário.

A importante taxa de recompra de sete dias abriu inicialmente em queda mas, em seguida, subiu para 8,9 por cento em uma base média ponderada no meio da manhã desta segunda-feira, acima dos 8,21 por cento de sexta-feira.

O banco central anunciou após o fechamento do mercado na sexta-feira que havia injetado 300 bilhões de iuanes (49,41 bilhões de dólares) através de operações de liquidez de curto prazo. A taxa de sete dias chegou a 10 por cento na sexta-feira, o maior nível desde junho.

O BC chinês também enfatizou que as reservas de caixa em excesso no sistema bancário --uma medida chave da liquidez-- ficaram em mais de 1,5 trilhão de iuanes, nível elevado em termos históricos. Mas os investidores tiveram uma visão diferente.

"O banco central apareceu para ressaltar que as reservas de caixa são abundantes em comparação com os anos anteriores, mas o mercado tem se expandido rapidamente nos últimos anos e a demanda no mercado interbancário ultrapassou em muito os níveis dos anos anteriores", disse um operador de um grande banco comercial estatal.

Acompanhe tudo sobre:ÁsiaChinaPolítica monetária

Mais lidas

exame no whatsapp

Receba as noticias da Exame no seu WhatsApp

Inscreva-se

Mais de Economia

Mais na Exame