Economia

ANP tem postura conservadora para leilões este ano

Segundo Magda Chambriard, agência está adotando uma "postura conservadora" sobre a necessidade da realização de leilões em 2014


	Presidente da Agência Nacional do Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis (ANP), Magda Chambriard, fala durante entrevista coletiva no Rio de Janeiro
 (Ricardo Moraes/Reuters)

Presidente da Agência Nacional do Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis (ANP), Magda Chambriard, fala durante entrevista coletiva no Rio de Janeiro (Ricardo Moraes/Reuters)

DR

Da Redação

Publicado em 13 de março de 2014 às 20h57.

Angra dos Reis - A Agência Nacional do Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis (ANP) está adotando uma "postura conservadora" sobre a necessidade da realização de leilões de áreas de exploração de petróleo em 2014, disse nesta quinta-feira a diretora-geral do órgão regulador, Magda Chambriard.

Embora qualquer decisão de venda de direitos para explorar e desenvolver novas áreas no Brasil seja do Conselho Nacional de Política Energética (CNPE), ela disse que sua recomendação está sendo influenciada pelos dois leilões em 2013.

Essas vendas, as primeiras registradas no Brasil em cinco anos, têm dado às empresas de petróleo muito trabalho, afirmou Magda em um evento da indústria de petróleo em Angra dos Reis (RJ).

A relutância da agência em recomendar uma venda este ano, no entanto, não significa que a agência não está elaborando uma lista das áreas com maior probabilidade para serem colocadas à venda no futuro, acrescentou.

"Estamos ativamente olhando e revisando áreas para vender, nós estamos muito ocupados", disse ela. "Ainda no que diz respeito a um leilão este ano, estamos tomando uma postura conservadora." (Reportagem de Jeb Blount)

Acompanhe tudo sobre:ANPEnergiaIndústriaIndústria do petróleoLeilõesPetróleo

Mais de Economia

‘Se você pretende ser ‘miss simpatia’, seu lugar não é o Banco Central’, diz Galípolo

Rui Costa fala em dialogar com o mercado após dólar disparar: 'O que se cobrava foi 100% atendido'

Lula chama corte gastos de 'medida extraordinária': 'Temos que cumprir o arcabouço fiscal'