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Anfavea quer provar inexistência de alta lucratividade

"A famosa alta lucratividade das montadoras não existe no setor e vamos comprovar isso. Teremos dados rapidamente", disse Moan a jornalistas

"Vocês só vão acreditar quando eu concluir e divulgar os dados e de preferência com os dados do governo", afirmou novo presidente da Anfavea (Germano Lüders/EXAME.com)
DR

Da Redação

Publicado em 22 de abril de 2013 às 16h59.

São Paulo - O novo presidente da Associação Nacional dos Fabricantes de Veículos Automotores (Anfavea), Luiz Moan, refuta as afirmações de que as montadoras no Brasil tenham alta lucratividade e que não revelam números por não ter capital aberto no País.

"A famosa alta lucratividade das montadoras não existe no setor e vamos comprovar isso. Teremos dados rapidamente", disse Moan a jornalistas, nesta segunda-feira, 22.

Segundo ele, a Anfavea faz um levantamento sobre os ganhos das montadoras no país e irá divulgá-los em breve. "Vocês só vão acreditar quando eu concluir e divulgar os dados e de preferência com os dados do governo", afirmou o executivo.

Moan informou ainda que pedirá ao governo, dentro do programa de incentivo às exportações, uma redução dos chamados impostos não compensáveis, ou seja, os que não são incidentes sobre a produção, que correspondem, segundo ele, a 8,8% de carga total.

"São impostos, por exemplo, sobre a luz elétrica utilizada em prédios da administração, sobre alimentos de trabalhadores", disse. "Vamos pedir primeiro para exportações para discutir a competitividade da indústria brasileira. Depois, se for para o mercado interno, seria ótimo", completou.

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São Paulo - O novo presidente da Associação Nacional dos Fabricantes de Veículos Automotores (Anfavea), Luiz Moan, refuta as afirmações de que as montadoras no Brasil tenham alta lucratividade e que não revelam números por não ter capital aberto no País.

"A famosa alta lucratividade das montadoras não existe no setor e vamos comprovar isso. Teremos dados rapidamente", disse Moan a jornalistas, nesta segunda-feira, 22.

Segundo ele, a Anfavea faz um levantamento sobre os ganhos das montadoras no país e irá divulgá-los em breve. "Vocês só vão acreditar quando eu concluir e divulgar os dados e de preferência com os dados do governo", afirmou o executivo.

Moan informou ainda que pedirá ao governo, dentro do programa de incentivo às exportações, uma redução dos chamados impostos não compensáveis, ou seja, os que não são incidentes sobre a produção, que correspondem, segundo ele, a 8,8% de carga total.

"São impostos, por exemplo, sobre a luz elétrica utilizada em prédios da administração, sobre alimentos de trabalhadores", disse. "Vamos pedir primeiro para exportações para discutir a competitividade da indústria brasileira. Depois, se for para o mercado interno, seria ótimo", completou.

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