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Anfavea: Montadoras vão investir US$ 22 bilhões até 2015

“O grande esforço agora é em busca da competitividade do setor no Brasil”, disse Cledorvino Belini, presidente da associação

Segundo Belini, os investimentos previstos para o setor começarão a deslanchar já neste ano, tanto nas montadoras quanto no setor de autopeças (Germano Lüders/EXAME.com)
DR

Da Redação

Publicado em 11 de abril de 2012 às 18h21.

Brasília – O presidente da Associação Nacional dos Fabricantes de Veículos Automotores (Anfavea), Cledorvino Belini, confirmou hoje (11) que as montadoras irão investir US$ 22 bilhões até 2015. Belini e outros representantes do setor conversaram com o ministro da Fazenda, Guido Mantega, sobre o novo regime automotivo brasileiro, que dá incentivos a um maior conteúdo de componentes nacionais nos carros. O novo regime vigorará entre 2013 e 2017.

“O grande esforço agora é em busca da competitividade do setor no Brasil”, disse Belini, após a reunião com o ministro.

Segundo Belini, os investimentos previstos para o setor começarão a deslanchar já neste ano, tanto nas montadoras quanto no setor de autopeças. Ele destacou que as desonerações e os financiamentos também deverão contribuir para o aumento da produção.

Os representantes das montadoras pediram a Mantega mais atenção para o crédito no varejo para a venda de veículos para, assim, expandir-se a produção. Belini ressaltou, porém, que é baixo o volume de recursos destinados pelos bancos públicos federais para o financiamento ao consumidor.

Para ele, existem ainda dificuldades no setor para a venda de caminhões e a renovação da frota. “Na realidade, a quantidade de postos que está sendo implementada no país é satisfatória. Porém, os frotistas não têm a segurança de que a capilaridade de postos será suficiente para fornecer diesel [para os caminhões]. Isso é uma questão que precisa ser resolvida”, disse.

No último dia 3, o governo anunciou um aumento de recursos do Tesouro Nacional para o Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES), com o objetivo de estimular a produção dentro do novo Plano Brasil Maior, além do novo regime automotivo brasileiro.

Entre as medidas para o setor, estão a redução das taxas de juros fixas de 10% ao ano para 7,7% ao ano para ônibus e caminhões com produção nacional e o aumento do prazo total do financiamento de 96 meses para até 120 meses. Os juros do Procaminhoneiro caem de 7% ao ano para 5,5%, mas, para os ônibus híbridos, a taxa de 5% ao ano foi mantida.

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“O grande esforço agora é em busca da competitividade do setor no Brasil”, disse Belini, após a reunião com o ministro.

Segundo Belini, os investimentos previstos para o setor começarão a deslanchar já neste ano, tanto nas montadoras quanto no setor de autopeças. Ele destacou que as desonerações e os financiamentos também deverão contribuir para o aumento da produção.

Os representantes das montadoras pediram a Mantega mais atenção para o crédito no varejo para a venda de veículos para, assim, expandir-se a produção. Belini ressaltou, porém, que é baixo o volume de recursos destinados pelos bancos públicos federais para o financiamento ao consumidor.

Para ele, existem ainda dificuldades no setor para a venda de caminhões e a renovação da frota. “Na realidade, a quantidade de postos que está sendo implementada no país é satisfatória. Porém, os frotistas não têm a segurança de que a capilaridade de postos será suficiente para fornecer diesel [para os caminhões]. Isso é uma questão que precisa ser resolvida”, disse.

No último dia 3, o governo anunciou um aumento de recursos do Tesouro Nacional para o Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES), com o objetivo de estimular a produção dentro do novo Plano Brasil Maior, além do novo regime automotivo brasileiro.

Entre as medidas para o setor, estão a redução das taxas de juros fixas de 10% ao ano para 7,7% ao ano para ônibus e caminhões com produção nacional e o aumento do prazo total do financiamento de 96 meses para até 120 meses. Os juros do Procaminhoneiro caem de 7% ao ano para 5,5%, mas, para os ônibus híbridos, a taxa de 5% ao ano foi mantida.

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