Economia

Aneel faz leilão de energia para socorrer distribuidoras

O leilão tem como objetivo atender à necessidade imediata de contratação de energia por parte das distribuidoras


	Vista de torres e cabos de alta tensão: o preço-teto será R$ 262 por megawatt/hora (MWh) e no contrato por quantidade será R$ 271 por MWh
 (REUTERS/Paulo Santos)

Vista de torres e cabos de alta tensão: o preço-teto será R$ 262 por megawatt/hora (MWh) e no contrato por quantidade será R$ 271 por MWh (REUTERS/Paulo Santos)

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Da Redação

Publicado em 30 de abril de 2014 às 07h11.

Brasília - A Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel) faz hoje (30) um leilão para que as distribuidoras possam comprar energia que já está sendo gerada por hidrelétricas e termelétricas.

Com isso, será reduzida a compra no mercado livre, onde os preços são mais altos.

A energia contratada pelas distribuidoras deverá começar a ser fornecida pelas geradoras a partir de amanhã (1º).

Segundo a Aneel, o leilão tem como objetivo atender à necessidade imediata de contratação de energia por parte das distribuidoras.

O leilão será feito exclusivamente por meio de sistema computacional, em São Paulo, a partir das 10h.

De acordo com o edital, no contrato por disponibilidade, o preço-teto será R$ 262 por megawatt/hora (MWh) e no contrato por quantidade será R$ 271 por MWh.

Nos contratos por disponibilidade estão incluídos os empreendimentos termelétricos, inclusive biomassa, e nos contratos por quantidade estão incluídas as outras fontes.

O leilão foi anunciado pelo governo como parte de um pacote de ajuda às distribuidoras.

Na ocasião, foi anunciada também a contratação de um financiamento pelas empresas e um aporte adicional do Tesouro na Conta de Desenvolvimento Energético (CDE).

Além do gasto maior das distribuidoras com energia proveniente de termelétricas, por causa do baixo nível dos reservatórios das hidrelétricas, o custo das distribuidoras tem aumentado porque elas têm recorrido ao mercado livre para comprar energia.

Isso ocorre porque no último leilão promovido pelo governo, em dezembro do ano passado, não houve oferta suficiente de energia, por causa do preço-teto estipulado, considerado baixo pelas geradoras.

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