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Aneel aprova receita de R$2,86 bi para Angra 1 e 2 em 2016

A Eletronuclear, subsidiária da estatal Eletrobras, havia pleiteado tal receita à Aneel em outubro

Angra 1: a subsidiária da Eletrobras alegou que tem sofrido "perdas insustentáveis" (Wikimedia Commons)
DR

Da Redação

Publicado em 18 de dezembro de 2015 às 10h24.

São Paulo - A Agência Nacional de Energia Elétrica ( Aneel ) decidiu estabelecer receita fixa de 2,86 bilhões de reais para a geração de energia das usinas nucleares de Angra 1 e 2 para o ano de 2016, segundo publicação no Diário Oficial da União nesta sexta-feira.

A Eletronuclear, subsidiária da estatal Eletrobras, havia pleiteado tal receita à Aneel em outubro, o que representará uma elevação de 27,4 por cento na tarifa paga pelo consumidor pela produção das usinas nucleares de Angra 1 e Angra 2.

Para justificar o aumento, a subsidiária da Eletrobras alegou que tem sofrido "perdas insustentáveis", que inclusive poderiam inviabilizar investimentos na construção da terceira usina nuclear do Brasil, Angra 3.

O pedido da empresa veio em um momento em que a usina de Angra 3 está com a obra totalmente paralisada --os contratos de construção e montagem eletromecânica foram suspensos junto aos fornecedores-- e é investigada pela Operação Lava Jato, da Polícia Federal, por suposta propina em licitações.

O ex-presidente da Eletronuclear Othon Pinheiro foi preso por acusações de ter recebido propina de empresas nas licitações da usina.

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A Eletronuclear, subsidiária da estatal Eletrobras, havia pleiteado tal receita à Aneel em outubro, o que representará uma elevação de 27,4 por cento na tarifa paga pelo consumidor pela produção das usinas nucleares de Angra 1 e Angra 2.

Para justificar o aumento, a subsidiária da Eletrobras alegou que tem sofrido "perdas insustentáveis", que inclusive poderiam inviabilizar investimentos na construção da terceira usina nuclear do Brasil, Angra 3.

O pedido da empresa veio em um momento em que a usina de Angra 3 está com a obra totalmente paralisada --os contratos de construção e montagem eletromecânica foram suspensos junto aos fornecedores-- e é investigada pela Operação Lava Jato, da Polícia Federal, por suposta propina em licitações.

O ex-presidente da Eletronuclear Othon Pinheiro foi preso por acusações de ter recebido propina de empresas nas licitações da usina.

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