A produção industrial do Amazonas cresceu 12,1% no ano passado, a taxa mais alta entre as 14 localidades pesquisadas pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). Na média, a indústria brasileira cresceu 3,1% em 2005. O desempenho amazonense foi puxado pela produção de material eletrônico e equipamentos de comunicação (alta de 23,9%); alimentos e bebidas (9,6%) e outros equipamentos de transporte (10,3%). Oito das 11 atividades analisadas no estado cresceram no ano passado. Um dos destaques negativos foi o setor de borracha e plástico, com queda de 20,8%.

O IBGE também informou, nesta sexta-feira (10/2), que 12 das 14 localidades pesquisadas em todo o país (13 estados e a Região Nordeste - excluindo-se Ceará, Pernambuco e Bahia) apresentaram expansão da produção industrial. Minas Gerais foi o estado com o segundo maior crescimento (6,3%). Trata-se da maior expansão do estado em cinco anos. favorecido pela extração de minério de ferro e pela produção de veículos, entre outros.

As regiões que cresceram menos que a média nacional foram Pernambuco (3%), Nordeste (2,4%), Rio de Janeiro (2%), Espírito Santo (1,4%), Paraná (0,8%) e Santa Catarina (0,1%). Duas outras regiões, porém, registraram queda da produção. O Ceará recuou 1,6%, e o Rio Grande do Sul, 3,5%.

Em São Paulo, a indústria desacelerou. O crescimento de 3,8%, registrado em 2005, é bem inferior aos 11,8% de 2004. Treze das 20 atividades pesquisadas apresentaram taxas positivas, com destaques para farmacêutica (26%), edição e impressão (18%), máquinas, aparelhos e materiais elétricos (14,1%), e máquinas e equipamentos (6,2%). Entre os setores que sofreram queda do nível de produção, os destaques são material eletrônico e equipamentos de comunicação (-6%), e têxtil (-7,7%).