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Alta da Selic não afeta inadimplência do consumidor, diz BC

Anthero Meirelles comentou ainda "que não vemos na margem qualquer reversão da queda da inadimplência"

Anthero Meirelles: diretor comentou que o comprometimento de renda das famílias com o pagamento de dívida e de encargos financeiros mostra estabilidade, com indicações de redução na variação mensal (Sérgio Dutti/AE)
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Da Redação

Publicado em 5 de novembro de 2013 às 13h14.

Fortaleza - A elevação da taxa básica de juro Selic para o combate à alta de preços no país não afetará a inadimplência, avaliou o diretor de Fiscalização do Banco Central , Anthero Meirelles, nesta terça-feira.

"Não há indicações disso", disse o diretor ao responder a questionamento de jornalistas sobre o impacto da alta do juro básico na inadimplência.

O diretor do BC, que participa do segundo dia do V Fórum Banco Central sobre Inclusão Financeira em Fortaleza, comentou ainda "que não vemos na margem qualquer reversão da queda da inadimplência".

Em setembro, no mais recente dado do BC, a inadimplência do mercado de crédito brasileiro no segmento de recursos livres ficou em 5,1 por cento, repetindo a taxa registrada em agosto. Já os atrasos acima de 90 dias nos pagamentos ficaram, considerando os recursos totais do mercado de crédito, em 3,3 por cento, com ligeira alta ante 3,2 por cento verificado em agosto.

O aperto nos juros posto em prática pelo BC a partir de abril deste ano para conter a inflação já levou a taxa Selic a 9,5 por cento ao ano, com indicações da autoridade monetária de que o aperto prosseguirá.

Na segunda-feira, o presidente do BC, Alexandre Tombini, disse, durante a abertura do evento em Fortaleza, que a política monetária deve se manter "especialmente vigilante" no combate à alta de preços.

Endividamento

Anthero, que nesta terça-feira apresentou palestra sobre o crédito no país, avaliou que a oferta de empréstimos e financiamentos para famílias e empresas se expande "de maneira consistente e contínua".

Ele comentou que o comprometimento de renda das famílias com o pagamento de dívida e de encargos financeiros mostra estabilidade, com indicações de redução na variação mensal.

Esse sinal de arrefecimento se deve, segundo o diretor, à maior expansão do crédito imobiliário e do crédito consignado, que possuem prazos maiores e encargos menores, acompanhado do menor aumento do crédito direto ao consumidor.

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Fortaleza - A elevação da taxa básica de juro Selic para o combate à alta de preços no país não afetará a inadimplência, avaliou o diretor de Fiscalização do Banco Central , Anthero Meirelles, nesta terça-feira.

"Não há indicações disso", disse o diretor ao responder a questionamento de jornalistas sobre o impacto da alta do juro básico na inadimplência.

O diretor do BC, que participa do segundo dia do V Fórum Banco Central sobre Inclusão Financeira em Fortaleza, comentou ainda "que não vemos na margem qualquer reversão da queda da inadimplência".

Em setembro, no mais recente dado do BC, a inadimplência do mercado de crédito brasileiro no segmento de recursos livres ficou em 5,1 por cento, repetindo a taxa registrada em agosto. Já os atrasos acima de 90 dias nos pagamentos ficaram, considerando os recursos totais do mercado de crédito, em 3,3 por cento, com ligeira alta ante 3,2 por cento verificado em agosto.

O aperto nos juros posto em prática pelo BC a partir de abril deste ano para conter a inflação já levou a taxa Selic a 9,5 por cento ao ano, com indicações da autoridade monetária de que o aperto prosseguirá.

Na segunda-feira, o presidente do BC, Alexandre Tombini, disse, durante a abertura do evento em Fortaleza, que a política monetária deve se manter "especialmente vigilante" no combate à alta de preços.

Endividamento

Anthero, que nesta terça-feira apresentou palestra sobre o crédito no país, avaliou que a oferta de empréstimos e financiamentos para famílias e empresas se expande "de maneira consistente e contínua".

Ele comentou que o comprometimento de renda das famílias com o pagamento de dívida e de encargos financeiros mostra estabilidade, com indicações de redução na variação mensal.

Esse sinal de arrefecimento se deve, segundo o diretor, à maior expansão do crédito imobiliário e do crédito consignado, que possuem prazos maiores e encargos menores, acompanhado do menor aumento do crédito direto ao consumidor.

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