Economia

Alimentos puxam queda do IPP em fevereiro

Considerando 23 setores da indústria de transformação, o índice mede a evolução média dos preços sem o impacto de impostos e frete


	Alimentos: o setor de alimentos teve a queda de preços (-2,56%), com influência de -0,51 ponto percentual no índice final.
 (REUTERS/Jose Manuel Ribeiro)

Alimentos: o setor de alimentos teve a queda de preços (-2,56%), com influência de -0,51 ponto percentual no índice final. (REUTERS/Jose Manuel Ribeiro)

DR

Da Redação

Publicado em 27 de março de 2013 às 12h20.

Rio de Janeiro - O Índice de Preços ao Produtor (IPP) teve variação de -0,33% em fevereiro de 2013 na comparação com janeiro do mesmo ano, informou hoje (27) o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). Considerando 23 setores da indústria de transformação, o índice mede a evolução média dos preços sem o impacto de impostos e frete.

O setor de alimentos teve a queda de preços (-2,56%), com influência de -0,51 ponto percentual no índice final. Já o de atividades de perfumaria, sabões e produtos de limpeza (3,02%) teve a maior tendência positiva, e mesmo assim ficou atrás, em termos de impacto, do setor de refino de petróleo e produtos de álcool, que, apesar de ter subido 1,56%, pesou com 0,17 ponto percentual. Das 23 atividades analisadas, 13 tiveram alta dos preços.

Com o resultado, o índice acumulado em 2013 é -0,43%, já que o IPP de janeiro caiu 0,10% em relação a dezembro de 2012. Já no acumulado de 12 meses, há alta de 7,73%, com destaque para o avanço no preço dos alimentos (11,90%), do fumo (23,32%), outros produtos químicos (14,60%) e papel e celulose (12,26%). Nessa contagem, o setor de alimentos continua sendo o que mais pesa, com 2,23 pontos percentuais.

Acompanhe tudo sobre:Alimentoseconomia-brasileiraIndústriaIndústrias em geralTrigo

Mais de Economia

Qual é a diferença entre bloqueio e contingenciamento de recursos do Orçamento? Entenda

Haddad anuncia corte de R$ 15 bilhões no Orçamento de 2024 para cumprir arcabouço e meta fiscal

Fazenda mantém projeção do PIB de 2024 em 2,5%; expectativa para inflação sobe para 3,9%

Mais na Exame