Alemanha nega conflito com UE sobre austeridade
"Não há nenhuma divergência entre o governo alemão e o presidente da Comissão", afirmou Steffen Seibert, porta-voz da chanceler alemã, Angela Merkel
Da Redação
Publicado em 24 de abril de 2013 às 14h07.
Berlim - O governo da Alemanha descartou a impressão de que discorda com a Comissão Europeia sobre se austeridade é o melhor tratamento para o beco sem saída econômico da Europa.
"Não há nenhuma divergência entre o governo alemão e o presidente da Comissão", afirmou Steffen Seibert, porta-voz da chanceler alemã, Angela Merkel, em uma coletiva de imprensa regular.
As declarações se seguem à uma polêmica sobre uma observação feita pelo presidente da Comissão Europeia, José Manuel Barroso, de que a política de austeridade adotada pela UE - e especialmente defendida pelo governo alemão - atingiu os seus limites.
De acordo com Seibert, a Comissão Europeia e o governo da Alemanha concordam que diminuir o déficit, restaurar a competitividade e reduzir o desemprego entre os jovens são essenciais para resolver a crise econômica da zona do euro. "Seria errado no meio da crise ainda mudar a política", disse o porta-voz.
Martin Kotthaus, um porta-voz do Ministério das Finanças, disse que os comentários de Barroso foram mal interpretados.
Ele destacou um comentário adicional do presidente da Comissão Europeia, feito no mesmo evento, de que o "crescimento baseado em dívidas pública e privada insustentáveis é artificial."
No início do dia, o vice-ministro das Finanças da Alemanha, Steffen Kampeter, também comentou sobre a polêmica com os comentários de Barroso.
Segundo ele, o presidente da Comissão estava certo ao dizer que há limites econômicos e políticos para a política de consolidação fiscal, "mas alguns entenderam erroneamente o comentário de Barroso como se nós estivéssemos abertos à discussão sobre as regras fiscais novamente".
Segundo ele, esse não é o compromisso das instituições europeias e não será apoiado pelo governo alemão.
As informações são da Dow Jones.
Berlim - O governo da Alemanha descartou a impressão de que discorda com a Comissão Europeia sobre se austeridade é o melhor tratamento para o beco sem saída econômico da Europa.
"Não há nenhuma divergência entre o governo alemão e o presidente da Comissão", afirmou Steffen Seibert, porta-voz da chanceler alemã, Angela Merkel, em uma coletiva de imprensa regular.
As declarações se seguem à uma polêmica sobre uma observação feita pelo presidente da Comissão Europeia, José Manuel Barroso, de que a política de austeridade adotada pela UE - e especialmente defendida pelo governo alemão - atingiu os seus limites.
De acordo com Seibert, a Comissão Europeia e o governo da Alemanha concordam que diminuir o déficit, restaurar a competitividade e reduzir o desemprego entre os jovens são essenciais para resolver a crise econômica da zona do euro. "Seria errado no meio da crise ainda mudar a política", disse o porta-voz.
Martin Kotthaus, um porta-voz do Ministério das Finanças, disse que os comentários de Barroso foram mal interpretados.
Ele destacou um comentário adicional do presidente da Comissão Europeia, feito no mesmo evento, de que o "crescimento baseado em dívidas pública e privada insustentáveis é artificial."
No início do dia, o vice-ministro das Finanças da Alemanha, Steffen Kampeter, também comentou sobre a polêmica com os comentários de Barroso.
Segundo ele, o presidente da Comissão estava certo ao dizer que há limites econômicos e políticos para a política de consolidação fiscal, "mas alguns entenderam erroneamente o comentário de Barroso como se nós estivéssemos abertos à discussão sobre as regras fiscais novamente".
Segundo ele, esse não é o compromisso das instituições europeias e não será apoiado pelo governo alemão.
As informações são da Dow Jones.