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Alemanha fará o possível para manter Grécia na zona do euro

Afirmação foi feita pelo ministro de Finanças alemão Wolfgang Schäuble neste domingo (10) antes da reunião do Eurogrupo

Wolfgang Schaeuble: Afirmação foi feita pelo ministro de Finanças alemão neste domingo (10), antes da reunião do Eurogrupo (Reuters)
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Da Redação

Publicado em 10 de maio de 2015 às 17h10.

Berlim - O ministro de Finanças da Alemanha , Wolfgang Schäuble, disse neste domingo que seu país fará todo o possível para manter a Grécia na zona do euro , "sob condições justas". O Eurogrupo, que reúne os ministros de Finanças do bloco, vai se reunir nesta segunda-feira (11) para discutir a situação grega.

Em entrevista ao jornal alemão Frankfurter Allgemeine Sonntagszeitung, Schäuble disse não acreditar que tudo estará resolvido até amanhã.

Segundo ele, a atmosfera das conversas melhorou, mas não houve avanços substanciais. "A chanceler Angela Merkel sabe que nós precisamos fazer de tudo para manter a Grécia na zona do euro, sob condições justas. Isso não pode fracassar por causa dos alemães", afirmou o ministro.

Schäuble disse ainda que pode haver uma interpretação errada por parte da Grécia, que vem dizendo não querer um terceiro pacote de resgate. "Isso não é um novo programa de reformas. É só o cumprimento do programa atual", comentou o representante alemão.

Segundo ele, se os gregos cumprirem todas as ações e ainda assim precisarem de mais ajuda, um terceiro pacote seria estudado. "Mas as condições estão longe de serem cumpridas", alertou.

O ministro alemão não deixou de fazer críticas ao novo governo grego, liderado pelo primeiro-ministro Alexis Tsipras , do partido de esquerda Syriza. Ele disse não ter uma noção clara das finanças da Grécia, e acha que o governo grego também não tem. "Tais processos também têm elementos irracionais. Experiências em outras partes do mundo mostram que um país pode subitamente cair na insolvência", comentou.

A Grécia precisa de um acordo com os credores internacionais urgentemente, já que o governo está ficando sem dinheiro para financiar suas operações de rotina. As negociações atuais visam a liberação da última parcela do segundo pacote de resgate, de 7,2 bilhões de euros.

Fonte: Dow Jones Newswires.

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Berlim - O ministro de Finanças da Alemanha , Wolfgang Schäuble, disse neste domingo que seu país fará todo o possível para manter a Grécia na zona do euro , "sob condições justas". O Eurogrupo, que reúne os ministros de Finanças do bloco, vai se reunir nesta segunda-feira (11) para discutir a situação grega.

Em entrevista ao jornal alemão Frankfurter Allgemeine Sonntagszeitung, Schäuble disse não acreditar que tudo estará resolvido até amanhã.

Segundo ele, a atmosfera das conversas melhorou, mas não houve avanços substanciais. "A chanceler Angela Merkel sabe que nós precisamos fazer de tudo para manter a Grécia na zona do euro, sob condições justas. Isso não pode fracassar por causa dos alemães", afirmou o ministro.

Schäuble disse ainda que pode haver uma interpretação errada por parte da Grécia, que vem dizendo não querer um terceiro pacote de resgate. "Isso não é um novo programa de reformas. É só o cumprimento do programa atual", comentou o representante alemão.

Segundo ele, se os gregos cumprirem todas as ações e ainda assim precisarem de mais ajuda, um terceiro pacote seria estudado. "Mas as condições estão longe de serem cumpridas", alertou.

O ministro alemão não deixou de fazer críticas ao novo governo grego, liderado pelo primeiro-ministro Alexis Tsipras , do partido de esquerda Syriza. Ele disse não ter uma noção clara das finanças da Grécia, e acha que o governo grego também não tem. "Tais processos também têm elementos irracionais. Experiências em outras partes do mundo mostram que um país pode subitamente cair na insolvência", comentou.

A Grécia precisa de um acordo com os credores internacionais urgentemente, já que o governo está ficando sem dinheiro para financiar suas operações de rotina. As negociações atuais visam a liberação da última parcela do segundo pacote de resgate, de 7,2 bilhões de euros.

Fonte: Dow Jones Newswires.

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