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Alemanha deve aprovar amanhã sua participação na ESM

A lei alemã prevê que a contribuição do país à Linha de Estabilização Europeia (ESM, na sigla em inglês) deve ser feita em três transferências

Os mercados atualmente especulam sobre a relutância da chanceler alemã, Angela Merkel (Sean Gallup/Getty Images)
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Da Redação

Publicado em 13 de março de 2012 às 15h17.

Berlim - A contribuição da Alemanha para o resgate permanente da zona do euro será apresentada ao Gabinete do governo amanhã, mas a decisão será ofuscada pelas conversações em andamento sobre se o tamanho do plano será suficiente para combater a crise de dívida da zona do euro. A Europa e a Alemanha, por ser o maior contribuinte do plano, estão sob pressão do Fundo Monetário Internacional e governos de todo o mundo para aumentar a capacidade do fundo, que atualmente é de 500 bilhões de euros. As discussões sobre se o fundo de resgate temporário deve ser estendido ou ampliado devem ser concluídas no final de março.

Os mercados atualmente especulam sobre a relutância da chanceler alemã, Angela Merkel, porque a crise parece estar sob controle, o que faz com que um fundo maior seja desnecessário, disse uma autoridade do governo que preferiu não ser identificada. A Alemanha não quer fornecer mais capital porque Merkel enfrenta uma forte resistência em casa.

A lei alemã, que o Gabinete do governo deve votar amanhã, prevê que a contribuição do país, no valor de 21,7 bilhões de euros em dinheiro, à Linha de Estabilização Europeia (ESM, na sigla em inglês) permanente, deve ser feita em cinco transferências. Apenas este ano, a Alemanha planeja fazer duas delas, ou 8,7 bilhões de euros. O país também vai fornecer mais de 168 bilhões de euros em garantias para o fundo permanente.

Esses pagamentos extras serão incluídos no Orçamento suplementar do governo para este ano, em 21 de março. Elevar o capital do ESM não é uma opção para a Alemanha, informou um membro da coalizão de partidos que apoia Merkel.

Merkel combinará o voto do ESM e do pacto fiscal em apenas uma lei na Câmara baixa do Parlamento em 25 de maio e na Câmara alta, em 15 de junho. Os partidos de oposição já acertaram as condições para sua aprovação da introdução do imposto sob transações financeiras e as medidas de estímulo econômico. As informações são da Dow Jones.

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Berlim - A contribuição da Alemanha para o resgate permanente da zona do euro será apresentada ao Gabinete do governo amanhã, mas a decisão será ofuscada pelas conversações em andamento sobre se o tamanho do plano será suficiente para combater a crise de dívida da zona do euro. A Europa e a Alemanha, por ser o maior contribuinte do plano, estão sob pressão do Fundo Monetário Internacional e governos de todo o mundo para aumentar a capacidade do fundo, que atualmente é de 500 bilhões de euros. As discussões sobre se o fundo de resgate temporário deve ser estendido ou ampliado devem ser concluídas no final de março.

Os mercados atualmente especulam sobre a relutância da chanceler alemã, Angela Merkel, porque a crise parece estar sob controle, o que faz com que um fundo maior seja desnecessário, disse uma autoridade do governo que preferiu não ser identificada. A Alemanha não quer fornecer mais capital porque Merkel enfrenta uma forte resistência em casa.

A lei alemã, que o Gabinete do governo deve votar amanhã, prevê que a contribuição do país, no valor de 21,7 bilhões de euros em dinheiro, à Linha de Estabilização Europeia (ESM, na sigla em inglês) permanente, deve ser feita em cinco transferências. Apenas este ano, a Alemanha planeja fazer duas delas, ou 8,7 bilhões de euros. O país também vai fornecer mais de 168 bilhões de euros em garantias para o fundo permanente.

Esses pagamentos extras serão incluídos no Orçamento suplementar do governo para este ano, em 21 de março. Elevar o capital do ESM não é uma opção para a Alemanha, informou um membro da coalizão de partidos que apoia Merkel.

Merkel combinará o voto do ESM e do pacto fiscal em apenas uma lei na Câmara baixa do Parlamento em 25 de maio e na Câmara alta, em 15 de junho. Os partidos de oposição já acertaram as condições para sua aprovação da introdução do imposto sob transações financeiras e as medidas de estímulo econômico. As informações são da Dow Jones.

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