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Alemanha ainda está abalada pela crise da Zona do Euro

Segundo Jens Weidmann, presidente do BC alemão, problemas do bloco apresentam o maior risco para as perspectivas

Jens Weidmann, presidente do banco central alemão: "apenas parte da confiança perdida como resultado da crise foi recuperada até agora", disse (Alex Domanski/Reuters)
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Da Redação

Publicado em 12 de março de 2013 às 11h50.

Frankfurt  - A economia alemã ainda está abalada pela crise da zona do euro e os problemas do bloco apresentam o maior risco para as perspectivas, disse nesta terça-feira o presidente do Bundesbank, banco central alemão, Jens Weidmann, acrescentando que o crescimento deve ganhar impulso posteriormente neste ano.

A Alemanha expandiu robustamente durante os dois primeiros anos da crise da zona do euro, mas o crescimento desacelerou no ano passado e a economia encolheu 0,6 por cento no quarto trimestre.

A maioria dos economistas ainda vê o país escapando de uma recessão, definida como dois trimestres consecutivos de contração, ao crescer de maneira fraca no primeiro trimestre antes de retomar o impulso. O crescimento alemão é crucial para estimular a economia da zona do euro.

"Apenas parte da confiança perdida como resultado da crise foi recuperada até agora," disse Weidmann, membro do Conselho Diretor do Banco Central Europeu (BCE), em declaração sobre os ganhos de 2012 do Bundesbank.

No entanto, ele espera que o crescimento se fortaleça à medida que o ano avance, assumindo que não há mais choques à confiança.

A economia da Alemanha ainda está em boa forma, adicionou Weidmann. As preocupações alemãs com a inflação devem ser levadas a sério, disse ele, mas não há razão para incitar temores com a inflação.

"No curto prazo, nós da zona do euro temos riscos de inflação em queda", disse Weidmann, acrescentando que no médio prazo é importante não deixar dúvidas sobre a "orientação de estabilidade" da política monetária do BCE.

O BCE discutiu o corte das taxas de juros na semana passada, mas decidiu mantê-las inalteradas, citando indicadores de pesquisa econômica positivos.

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A Alemanha expandiu robustamente durante os dois primeiros anos da crise da zona do euro, mas o crescimento desacelerou no ano passado e a economia encolheu 0,6 por cento no quarto trimestre.

A maioria dos economistas ainda vê o país escapando de uma recessão, definida como dois trimestres consecutivos de contração, ao crescer de maneira fraca no primeiro trimestre antes de retomar o impulso. O crescimento alemão é crucial para estimular a economia da zona do euro.

"Apenas parte da confiança perdida como resultado da crise foi recuperada até agora," disse Weidmann, membro do Conselho Diretor do Banco Central Europeu (BCE), em declaração sobre os ganhos de 2012 do Bundesbank.

No entanto, ele espera que o crescimento se fortaleça à medida que o ano avance, assumindo que não há mais choques à confiança.

A economia da Alemanha ainda está em boa forma, adicionou Weidmann. As preocupações alemãs com a inflação devem ser levadas a sério, disse ele, mas não há razão para incitar temores com a inflação.

"No curto prazo, nós da zona do euro temos riscos de inflação em queda", disse Weidmann, acrescentando que no médio prazo é importante não deixar dúvidas sobre a "orientação de estabilidade" da política monetária do BCE.

O BCE discutiu o corte das taxas de juros na semana passada, mas decidiu mantê-las inalteradas, citando indicadores de pesquisa econômica positivos.

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