Alagoas obtém liminar para reduzir pagamento de dívida
A decisão do ministro Luiz Fux acompanha uma série de entendimentos semelhantes concedidos nas últimas semanas pelos ministros do Supremo
Da Redação
Publicado em 20 de abril de 2016 às 18h25.
Brasília - O Estado de Alagoas ganhou no Supremo Tribunal Federal ( STF ) nesta quarta-feira, 20, o direito, em caráter liminar (provisório), de ter recalculada sua dívida com a União sem sofrer sanções do governo federal.
A decisão do ministro Luiz Fux acompanha uma série de entendimentos semelhantes concedidos nas últimas semanas pelos ministros do Supremo.
Alagoas é o nono Estado brasileiro a conseguir o benefício junto ao STF. Com base em dados de 2013, a dívida de Alagoas com a União atinge o patamar de R$ 6,801 bilhões e a mudança pode gerar desconto no estoque de R$ 5,264 bilhões.
Ontem, ministros haviam concedido decisões similares para São Paulo, Pará, Mato Grosso do Sul e Goiás a exemplo de Santa Catarina, Minas Gerais, Rio Grande do Sul e Rio de Janeiro, que também já foram beneficiados com o entendimento do Supremo.
Com a paralisação das negociações e o caixa dos Estados cada vez mais comprometidos, os governadores resolveram enfrentar a União na Justiça para discutir qual tipo de juros deveria ser levado em conta no pagamento das dívidas.
Hoje, o Estado da Bahia também acionou o Supremo para conseguir o benefício. O ministro Dias Toffoli foi designado para ser relator do novo pedido.
As decisões ainda precisam ser confirmadas pelo plenário do Supremo. O presidente do Tribunal, Ricardo Lewandowski, marcou a análise sobre esses casos para o próximo dia 27.
As decisões favoráveis aos Estados preocupam o governo, que trabalha para evitar uma guerra judicial e o impacto de R$ 313 bilhões que isso pode representar no passivo dos Estados até 2028.
Desde a semana passada, o ministro da Fazenda, Nelson Barbosa, tem marcado encontros com ministros do STF.
Ontem, ele participou de uma audiência pública com o ministro Luiz Edson Fachin, governadores e secretários de Fazenda para debater a questão, e também conversou com o ministro Luis Roberto Barroso.
Nesta quarta, Barbosa deverá se encontrar com a ministra Rosa Weber.
Brasília - O Estado de Alagoas ganhou no Supremo Tribunal Federal ( STF ) nesta quarta-feira, 20, o direito, em caráter liminar (provisório), de ter recalculada sua dívida com a União sem sofrer sanções do governo federal.
A decisão do ministro Luiz Fux acompanha uma série de entendimentos semelhantes concedidos nas últimas semanas pelos ministros do Supremo.
Alagoas é o nono Estado brasileiro a conseguir o benefício junto ao STF. Com base em dados de 2013, a dívida de Alagoas com a União atinge o patamar de R$ 6,801 bilhões e a mudança pode gerar desconto no estoque de R$ 5,264 bilhões.
Ontem, ministros haviam concedido decisões similares para São Paulo, Pará, Mato Grosso do Sul e Goiás a exemplo de Santa Catarina, Minas Gerais, Rio Grande do Sul e Rio de Janeiro, que também já foram beneficiados com o entendimento do Supremo.
Com a paralisação das negociações e o caixa dos Estados cada vez mais comprometidos, os governadores resolveram enfrentar a União na Justiça para discutir qual tipo de juros deveria ser levado em conta no pagamento das dívidas.
Hoje, o Estado da Bahia também acionou o Supremo para conseguir o benefício. O ministro Dias Toffoli foi designado para ser relator do novo pedido.
As decisões ainda precisam ser confirmadas pelo plenário do Supremo. O presidente do Tribunal, Ricardo Lewandowski, marcou a análise sobre esses casos para o próximo dia 27.
As decisões favoráveis aos Estados preocupam o governo, que trabalha para evitar uma guerra judicial e o impacto de R$ 313 bilhões que isso pode representar no passivo dos Estados até 2028.
Desde a semana passada, o ministro da Fazenda, Nelson Barbosa, tem marcado encontros com ministros do STF.
Ontem, ele participou de uma audiência pública com o ministro Luiz Edson Fachin, governadores e secretários de Fazenda para debater a questão, e também conversou com o ministro Luis Roberto Barroso.
Nesta quarta, Barbosa deverá se encontrar com a ministra Rosa Weber.