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AL está menos preparada para choques externos, diz FMI

A América Latina está numa posição mais frágil agora para responder a choques econômicos externos do que em 2008, no auge da crise financeira, diz o Fundo

Mapa mundi visto dentro do símbolo do FMI (Bloomberg)
DR

Da Redação

Publicado em 17 de setembro de 2015 às 22h58.

Lima - A América Latina está numa posição mais frágil agora para responder a choques econômicos externos do que em 2008, no auge da crise financeira, por causa do aumento da dívida e da queda no potencial de crescimento, disse uma autoridade do Fundo Monetário Internacional ( FMI ) nesta quinta-feira.

Alejandro Werner, diretor do Departamento do Hemisfério Ocidental do FMI, afirmou que a depreciação das moedas ajudaria nas exportações da região e provavelmente compensaria os efeitos das futuras altas nas taxas de juros.

Os países latino-americanos, fortemente dependentes das exportações de commodities, se recuperaram da crise financeira com a ajuda da forte demanda da China e estímulo dos Estados Unidos.

A atenção está agora sobre os fundamentos das economias latino-americanas, disse Werner, nos bastidores de um evento do FMI em Lima, que deve receber também reuniões do FMI e do Banco Mundial em outubro.

"É uma situação mais difícil e, portanto, os países devem ter cuidado com a forma como reagem a esse cenário", afirmou ele.

Werner disse que Brasil, México e Colômbia devem consolidar suas recentes reformas, enquanto Chile e Peru devem continuar a aumentar gradualmente os gastos de estímulo.

Werner declarou ainda que o FMI deve anunciar uma estimativa mais baixa para o crescimento econômico de 2015 na América Latina e no Caribe no próximo mês. Em julho, o FMI previu uma expansão de 0,5 por cento.

Perguntado se o crescimento regional em 2015 ainda seria positivo, Werner respondeu: "Temos que ver, nós estamos trabalhando nisso." "Está muito claro que houve algumas notícias negativas e não muitas notícias positivas", disse ele, acrescentando que o FMI também está revisando sua estimativa para o crescimento a médio prazo da região.

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Alejandro Werner, diretor do Departamento do Hemisfério Ocidental do FMI, afirmou que a depreciação das moedas ajudaria nas exportações da região e provavelmente compensaria os efeitos das futuras altas nas taxas de juros.

Os países latino-americanos, fortemente dependentes das exportações de commodities, se recuperaram da crise financeira com a ajuda da forte demanda da China e estímulo dos Estados Unidos.

A atenção está agora sobre os fundamentos das economias latino-americanas, disse Werner, nos bastidores de um evento do FMI em Lima, que deve receber também reuniões do FMI e do Banco Mundial em outubro.

"É uma situação mais difícil e, portanto, os países devem ter cuidado com a forma como reagem a esse cenário", afirmou ele.

Werner disse que Brasil, México e Colômbia devem consolidar suas recentes reformas, enquanto Chile e Peru devem continuar a aumentar gradualmente os gastos de estímulo.

Werner declarou ainda que o FMI deve anunciar uma estimativa mais baixa para o crescimento econômico de 2015 na América Latina e no Caribe no próximo mês. Em julho, o FMI previu uma expansão de 0,5 por cento.

Perguntado se o crescimento regional em 2015 ainda seria positivo, Werner respondeu: "Temos que ver, nós estamos trabalhando nisso." "Está muito claro que houve algumas notícias negativas e não muitas notícias positivas", disse ele, acrescentando que o FMI também está revisando sua estimativa para o crescimento a médio prazo da região.

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