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Ajuste passa por Estados e municípios, diz Meirelles

O ministro da Fazenda disse ser natural que haja ansiedade para equacionar o problema, mas lembrou ser preciso respeitar as regras

Henrique Meirelles: "Temos que fazer as coisas certas e atacar causas estruturais", declarou o ministro (Paulo Whitaker/Reuters)
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Da Redação

Publicado em 25 de julho de 2016 às 16h19.

Rio - O ministro da Fazenda , Henrique Meirelles , defendeu nesta segunda-feira, 25, que o ajuste fiscal das contas públicas passa não só pelo governo federal, mas também Estados e municípios.

Meirelles disse ser natural que haja ansiedade para equacionar o problema, mas lembrou ser preciso respeitar as regras.

"Temos que fazer as coisas certas e atacar causas estruturais", declarou o ministro, em seminário promovido pela Fundação Getulio Vargas (FGV), na sede da Federação das Indústrias do Rio de Janeiro (Firjan).

Segundo ele, o déficit previsto para o ano de R$ 170,5 bilhões é uma estimativa realista, embora tenha havido interpretações de que daria alguma folga ao governo.

"As últimas previsões divulgadas no final da semana passada mostram que esse número, ao contrário do que se dizia no início, de que tinha determinada folga, é extremamente realista", afirmou Meirelles, reconhecendo, no entanto, que o déficit é elevado e precisa ser revertido.

A estimativa, apontou o ministro, tem como componente adicional as operações de swap. "As operações de swap tiveram custo reduzido nos últimos meses, mas ainda são R$ 102 bilhões, 1,7% do PIB", disse ele.

Segundo o ministro, mesmo descontando as operações, a dívida no setor público continua muito elevada.

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"Temos que fazer as coisas certas e atacar causas estruturais", declarou o ministro, em seminário promovido pela Fundação Getulio Vargas (FGV), na sede da Federação das Indústrias do Rio de Janeiro (Firjan).

Segundo ele, o déficit previsto para o ano de R$ 170,5 bilhões é uma estimativa realista, embora tenha havido interpretações de que daria alguma folga ao governo.

"As últimas previsões divulgadas no final da semana passada mostram que esse número, ao contrário do que se dizia no início, de que tinha determinada folga, é extremamente realista", afirmou Meirelles, reconhecendo, no entanto, que o déficit é elevado e precisa ser revertido.

A estimativa, apontou o ministro, tem como componente adicional as operações de swap. "As operações de swap tiveram custo reduzido nos últimos meses, mas ainda são R$ 102 bilhões, 1,7% do PIB", disse ele.

Segundo o ministro, mesmo descontando as operações, a dívida no setor público continua muito elevada.

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