Economia

Israel reitera forte apoio à adesão do Brasil na OCDE

O documento diz que, diante do contexto de parceria alicerçada em valores comuns de "liberdade, democracia e economia de mercado"

Bolsonaro; Netanyahu (Debbie Hill/Pool/Reuters)

Bolsonaro; Netanyahu (Debbie Hill/Pool/Reuters)

EC

Estadão Conteúdo

Publicado em 31 de março de 2019 às 16h06.

Última atualização em 11 de abril de 2019 às 12h45.

São Paulo - Os governos brasileiro e israelense divulgaram declaração conjunta dos dois países na qual reiteraram os compromissos firmados pelo presidente Jair Bolsonaro e o primeiro-ministro de Israel, Benjamin Netanyahu.

O documento diz que, diante do contexto de parceria alicerçada em valores comuns de "liberdade, democracia e economia de mercado", Israel reforçou seu "forte apoio" à adesão do Brasil à Organização para Cooperação e Desenvolvimento Econômico (OCDE).

A declaração ressaltou que, em reuniões entre os ministros de Minas e Energia dos dois governos foi acordada a cooperação em diversos setores energéticos como petróleo, gás, termeletricidade e energias renováveis, além da mineração. "Como dois produtores relevantes de gás natural, os dois países intercambiarão melhores práticas sobre a concepção dos mercados domésticos de gás natural", registra o documento.

Também foi assinado um acordo de serviços aéreos entre os dois países, procurando aumentar a conectividade entre Brasil e Israel, "garantindo ampla liberdade operacional às companhias aéreas, o que ajudará a fortalecer os laços entre ambas as sociedades".

Os líderes também se comprometeram a aprofundar a cooperação bilateral em segurança pública e no combate a "todas as formas de crime organizado".

Nesse sentido, foi assinado o Acordo de Cooperação em Matéria de Defesa, que "fornece arcabouço legal para iniciativas militares conjuntas".

Os líderes ainda reforçaram o reconhecimento das duas nações do venezuelano Juan Guaidó como presidente interino da Venezuela, enfatizando que estão comprometidos a apoiar a luta pelo fim do regime de Nicolás Maduro, "garantindo o restabelecimento da democracia no país".

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