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Da Redação
Publicado em 9 de outubro de 2008 às 10h32.
Se o nervosismo do mercado financeiro é passageiro e com o tempo vai passar, como o governo vem dizendo nos últimos dias, o dia de hoje (07/06) não deve ser suficiente para acalmar os investidores.
As expectativas estão divididas entre o Banco Central -- de quem se espera medidas efetivas para a retomada da confiança dos investidores na rolagem da dívida pública e a divulgação, no final da tarde, de uma pesquisa eleitoral feita pelo Datafolha.
Boa parte do mercado não acredita em recuperação no fechamento da semana nem levando em conta as declarações positivas do Fundo Monetário Internacional (FMI) em relação ao Brasil, feitas ontem. No máximo, reduz a disparada do dólar e do risco-país. Mas não reverte a confiança do investidor , diz um analista do Rio de Janeiro. Para o Lloyds TSB, entretanto, o BC deve continuar trocando as LTFs de longo prazo por papéis de prazo mais curto.
Quanto ao cenário político, que esta semana foi decisivo para o resultado dos índices e do câmbio, a pesquisa eleitoral do Datafolha terá participação dramática no encerramento do dia. Se o candidato da oposição, Luiz Inácio Lula da Silva, for confirmado em primeiro lugar isolado, a tendência é de mais ataques especulativos. O peso da pesquisa depende de uma eventual atitude do BC e vice-versa. Ninguém sabe o que vai acontecer , diz um analista de uma corretora paulista.