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Água e esgoto puxam alta do IPCA em agosto

Segundo o órgão, aumentos no Rio de Janeiro, em Vitória e em Fortaleza, além da menor adesão ao programa de descontos em São Paulo impulsionaram o resultado

Em São Paulo, alta foi de 3,24% por causa da menor adesão ao Programa de Incentivo à Redução de Consumo de Água, que bonifica usuários (Stock.Xchange)
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Da Redação

Publicado em 5 de setembro de 2014 às 11h47.

Rio - A taxa de água e esgoto subiu 1,46% no mês de agosto sobre julho, segundo o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), que divulgou nesta sexta-feira, 05, o Índice de Preços ao Consumidor Amplo ( IPCA ) de agosto.

Segundo o órgão, aumentos no Rio de Janeiro, em Vitória e em Fortaleza, além da menor adesão ao programa de descontos em São Paulo (como incentivo à economia de água) impulsionaram o resultado.

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"Em São Paulo, o resultado de 3,24% levou em conta a menor intensidade do efeito do Programa de Incentivo à Redução de Consumo de Água, que bonifica com 30% de redução nas contas de água e esgoto, usuários que reduzirem em 20% o consumo mensal", informou o IBGE.

Ainda segundo o instituto, houve aumento nas regiões metropolitanas do Rio de Janeiro (6,10%), com reajuste de 6,75% nas tarifas a partir de 1º de agosto; Vitória (5,25%), com reajuste de 5,81% na mesma data; e em Fortaleza (2,03%), onde o reajuste de 7,30% está em vigência desde 06 de julho.

Também foram destaque as variações de condomínio (1,35%), artigos de limpeza (1,31%), aluguel (0,66%) e mão-de-obra para pequenos reparos (0,66%). Apesar disso, o grupo Habitação desacelerou de 1,20% em julho para 0,94% em agosto, informou o IBGE.

Passagens áreas

As passagens aéreas subiram 10,16% em agosto, após caírem 26,86% em julho. Desse modo, o grupo Transportes reverteu a deflação registrada anteriormente e passou a subir 0,33% no mês passado.

Além disso, itens em queda no mês anterior reverteram para alta em agosto, a exemplo da gasolina (de -0,80% para 0,30%) e dos carros zero-quilômetro (de -0,29% para 0,22%). No caso do etanol (de -1,55% para -0,07%), observa-se queda menos intensa na passagem de julho para agosto.

Alimentos

Os alimentos repetiram em agosto a deflação de 0,15%, que já tinha sido observada no mês anterior. Com isso, o grupo contribuiu com -0,04 ponto porcentual no Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA) do mês passado, que subiu 0,25%.

Considerando somente os alimentos consumidos em casa a queda foi de 0,61%. Os preços caíram em todas as regiões pesquisadas. Ficaram mais baratos de um mês para o outro a batata inglesa (-17,87%), o tomate (-5,80%) e o óleo de soja (-4,94%).

Já no item alimentação fora de casa houve alta mais intensa do que no mês anterior, de 0,71%, contra 0,52% em julho, informou o IBGE. Em 12 meses, o grupo Alimentação e Bebidas acumula alta de 7,53%, acima dos 6,51% do índice geral.

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