Economia

Agricultores reforçam pedido para sustentar preço do milho

Associação de produtores rurais da Bahia pediu ao ministério da Agricultura a realização de leilões de Prêmio de Equalização Pago ao Produtor Rural de milho


	Plantação de milho: preços poderão ficar abaixo de 17 reais por sacas
 (Marcos Santos/Agência USP)

Plantação de milho: preços poderão ficar abaixo de 17 reais por sacas (Marcos Santos/Agência USP)

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Da Redação

Publicado em 4 de julho de 2014 às 12h59.

São Paulo - A associação que reúne produtores rurais da Bahia pediu ao ministério da Agricultura a realização de leilões de Prêmio de Equalização Pago ao Produtor Rural (Pepro) de milho, com o objetivo de garantir o preço mínimo do produto, reforçando um pedido já feito pelos produtores de Mato Grosso essa semana.

A Associação de Agricultores e Irrigantes (Aiba) da Bahia afirma que os preços poderão ficar abaixo dos 17 reais por sacas, abaixo do preço mínimo definido pelo governo de 21,60 reais por saca.

No início da semana, a Aprosoja MT, que reúne agricultores de Mato Grosso, já havia protocolado pedido semelhante junto ao ministério.

Segundo a associação, o milho de Mato Grosso está sendo vendido, em média, a 12 reais por saca, contra um preço mínimo oficial de 13,56 reais e um custo de produção estimado de 18 reais por saca.

O Ministério da Agricultura afirmou que recebeu o pedido da Aprosoja para a realização de leilões de Pepro, mas ainda analisa a questão.

"A gente tem por obrigação, toda vez que os valores caírem abaixo do preço mínimo, utilizar os mecanismos para a comercialização... Isso não significa dizer que a gente vai fazer, mas temos monitorado esses processos", disse o secretário de Política Agrícola do Ministério da Agricultura, Seneri Paludo, em recente entrevista à Reuters.

Os leilões de Pepro são um mecanismo de sustentação de preços em que o governo paga ao agricultor ou a sua cooperativa a diferença entre o preço mínimo e o obtido na hora da venda.

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