Economia

Administração diz que é impossível priorizar dívidas nos EUA

Será impossível priorizar os pagamentos de dívida em detrimento de outras obrigações caso o Congresso fracasse em elevar o teto da dívida


	Dólar: autoridade sênior do Tesouro disse a jornalistas que favorecer as contas para credores em relação aos outros seria inadministrável
 (Mark Wilson/Getty Images)

Dólar: autoridade sênior do Tesouro disse a jornalistas que favorecer as contas para credores em relação aos outros seria inadministrável (Mark Wilson/Getty Images)

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Da Redação

Publicado em 3 de outubro de 2013 às 11h56.

Washington - A administração Obama informou nesta quinta-feira que será impossível priorizar os pagamentos de dívida em detrimento de outras obrigações caso o Congresso fracasse em elevar o teto da dívida do país, de 16,7 trilhões de dólares, e o Tesouro fique sem dinheiro.

Uma autoridade sênior do Tesouro disse a jornalistas que favorecer as contas para credores em relação aos outros seria inadministrável e que a administração se opõe completamente à essa abordagem, que alguns republicanos no Capitólio têm sugerido.

Separadamente, em relatório detalhando o potencial impacto econômico de um default, o Tesouro alertou que não pagar as contas do país pode punir as famílias e empresas norte-americanas com uma recessão pior do que a crise de 2007 a 2009.

O relatório afirma que um default pode empurrar para cima os custos de empréstimo, enfraquecer o investimento e frear o crescimento, causando um prejuízo à economia que pode durar mais do que uma geração.

"Um default seria sem precedentes e tem o potencial de ser catastrófico: os mercados de crédito poderiam congelar, o dólar poderia despencar, as taxas de juros dos EUA poderiam disparar", disse o Departamento do Tesouro.

"Os contágios negativos podem reverberar mundo afora, e pode haver uma crise financeira e uma recessão que poderia ecoar os eventos de 2008 ou pior", acrescentou.

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