Economia

Acusação reduz chance de Temer avançar com reforma previdenciária

A Moody's alterou a perspectiva do rating Ba2 à medida que denúncias contra o presidente Michel Temer aumentaram

Acusações: reduziram o capital político do governo Temer, segundo vice-presidente da Moody’s (Scott Eells/Bloomberg/Bloomberg)

Acusações: reduziram o capital político do governo Temer, segundo vice-presidente da Moody’s (Scott Eells/Bloomberg/Bloomberg)

EC

Estadão Conteúdo

Publicado em 18 de julho de 2017 às 12h00.

São Paulo - As recentes acusações de corrupção reduziram o capital político do governo Temer e comprometeram sua capacidade de aprovar uma ampla reforma previdenciária, segundo Samar Maziad, um vice-presidente da Moody's.

"Embora ainda acreditemos que a economia se estabilizará este ano, um fracasso em aprovar uma reforma previdenciária enfraqueceria a perspectiva fiscal do Brasil, assim como seu perfil de crédito de modo geral", avaliou Maziad em relatório da Moody's sobre questões relacionadas à crise política brasileira e as chances de aprovação de uma proposta para a Previdência.

Em maio último, a Moody's alterou a perspectiva do rating Ba2 que atribui ao Brasil, de estável para negativa, à medida que denúncias contra o presidente Michel Temer aumentaram os riscos políticos e a possibilidade de importantes reformas fiscais serem adiadas.

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