Economia

ACSP: confiança do consumidor se recupera em junho

Segundo os economistas da ACSP, o controle recente da inflação deve ter ajudado na recuperação do otimismo dos consumidores.

Mais uma vez, a classe C lidera entre os consumidores mais otimistas, com 155 pontos em junho (Getty Images)

Mais uma vez, a classe C lidera entre os consumidores mais otimistas, com 155 pontos em junho (Getty Images)

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Da Redação

Publicado em 7 de julho de 2011 às 17h24.

São Paulo - O Índice Nacional de Confiança (INC), da Associação Comercial de São Paulo (ACSP), em parceria com a Ipsos, subiu para 149 pontos em junho, de 143 em maio. Foi a primeira alta após cinco meses de queda. Segundo os economistas da ACSP, o controle recente da inflação deve ter ajudado na recuperação do otimismo dos consumidores.

A pesquisa da associação faz mil entrevistas domiciliares por mês, em nove regiões metropolitanas e 70 cidades do interior do País. A margem de erro é de 3 pontos porcentuais. O indicador varia de zero a 200 pontos, sendo que uma leitura acima de 100 pontos indica otimismo.

Mais uma vez, a classe C lidera entre os consumidores mais otimistas, com 155 pontos em junho, ante 144 em maio. A seguir vêm as classes A/B, com 144 pontos em junho, de 143 no mês anterior. As classes D/E registraram 126 pontos em junho, contra 125 pontos em maio. Na divisão por regiões, os mais otimistas são os moradores do Sul, com 190 pontos (ante 173). Depois estão as regiões Norte/Centro-Oeste, com 180 pontos (de 169), seguidas do Sudeste, com 150 pontos (de 151), e Nordeste, que passou de 108 pontos em maio para 119 em junho.

Entre os entrevistados, 41% se sentiam mais confiantes no emprego em junho, ante 39% em maio. Já 22% se sentiam menos confiantes, mesmo porcentual do mês anterior. A média dos entrevistados que conhecem alguém que perdeu o emprego subiu para 2,8 (pessoas conhecidas) em junho, de 2,7 em maio. Em junho de 2010 esse índice era de 3,6 pessoas.

Bolso

A confiança dos consumidores também melhorou em relação à própria situação financeira. Em junho, 48% dos entrevistados consideravam a situação boa, sendo que em maio eram 43%. Os que avaliavam a situação financeira como ruim caíram de 30% para 25%. Para os próximos seis meses, 54% acreditavam em junho que a situação financeira melhoraria, contra 51% em maio. Os pessimistas somavam 10%, mesmo porcentual do mês anterior.

Em relação à confiança do consumidor no futuro da economia da sua região, 43% apostavam em fortalecimento em junho, de 40% em maio. Os que vislumbravam enfraquecimento eram 11% em junho, mesmo porcentual de maio.

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