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Acordo de livre-comércio depende de garantias, diz Valls

Pouco antes, o secretário de Comércio Exterior afirmou que a possibilidade de assinar um acordo está "mais longe"

Manuel Valls: "não poderá ser concretizado se não houver garantias de que o nível de exigência que temos na França (...) será mantido" (Charles Platiau/Reuters)
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Da Redação

Publicado em 26 de abril de 2016 às 13h25.

O primeiro-ministro francês Manuel Valls afirmou nessa terça-feira que o projeto de tratado de livre-comércio EUA -UE (TTIP) "não poderá se concretizar" se não for garantido a manutenção do "nível de exigência" da França em matéria de saúde e de meio ambiente.

"Quero ser muito claro: não poderá ser concretizado se não houver garantias de que o nível de exigência que temos na França para a saúde e o meio ambiente de nós, cidadãos, será mantido", disse Valls em um discurso pronunciado em uma conferência governamental sobre o meio ambiente.

"Hoje estamos muito longe disso", estimou.

Pouco antes, o secretário de Comércio Exterior, Matthias Fekl, que participa das negociações pela França, afirmou que a possibilidade de assinar um acordo está "mais longe".

"Não há um frenesi francês nem europeu para assinar qualquer coisa a qualquer preço", garantiu Fekl.

Este grande acordo, que está sendo negociado desde 2013, tem o objetivo de suprimir tarifas e barreiras ao comércio entre Estados Unidos e UE, tem sido criticado pela sociedade civil, pela falta de transparência nas negociações e por um possível impacto na agricultura e no meio ambiente.

Em meados de abril o presidente francês François Hollande afirmou que a França "sempre pode dizer não", caso essas condições não forem respeitadas.

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"Quero ser muito claro: não poderá ser concretizado se não houver garantias de que o nível de exigência que temos na França para a saúde e o meio ambiente de nós, cidadãos, será mantido", disse Valls em um discurso pronunciado em uma conferência governamental sobre o meio ambiente.

"Hoje estamos muito longe disso", estimou.

Pouco antes, o secretário de Comércio Exterior, Matthias Fekl, que participa das negociações pela França, afirmou que a possibilidade de assinar um acordo está "mais longe".

"Não há um frenesi francês nem europeu para assinar qualquer coisa a qualquer preço", garantiu Fekl.

Este grande acordo, que está sendo negociado desde 2013, tem o objetivo de suprimir tarifas e barreiras ao comércio entre Estados Unidos e UE, tem sido criticado pela sociedade civil, pela falta de transparência nas negociações e por um possível impacto na agricultura e no meio ambiente.

Em meados de abril o presidente francês François Hollande afirmou que a França "sempre pode dizer não", caso essas condições não forem respeitadas.

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